Táticas

De

Ensino

 

 

 

 

 

 

 

 


Táticas de Ensino

 

 

 

                                                                             

Este curso é parte do INSTITUTO BÍBLICO TEMPO DE COLHEITA, um programa elaborado para equipar os crentes para uma efetiva colheita espiritual. O tema básico do treinamento é ensinar o que Jesus ensinou, aquilo que ao chamar pescadores, coletores de impostos, e etc., transformou-os em cristãos reprodutivos que alcançaram o mundo com o Evangelho em demonstração de poder.

 

Este manual é um simples curso dos diversos módulos do currículo que conduz os crentes da visualização através da depuração, multiplicação, organização e mobilização para alcançar o objetivo da evangelização.

 

 

 

 

 

 

        

© Harvestime International Network

 

© Instituto Bíblico Tempo de Colheita

 

 

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta tradução e

manual pode ser reproduzida, estocada em qualquer tipo de sistema,

ou reproduzida, de qualquer forma ou por qualquer meio, seja eletrônico,

mecânico, fotocópia ou outro qualquer, sem a devida permissão por escrito de Harvestime International Institute ou de seu representante legal.


CONTEÚDO

 

Com Usar este Manual, 4   

Introdução, 6

Objetivos do Curso, 7

 

1. Uma Introdução Ao Ensino

 

2. Um Mestre Vindo De Deus: A Missão

 

3. Um Mestre Vindo De Deus: A Mensagem - Parte I

 

4. Um Mestre Vindo De Deus: A Mensagem - Parte II

 

5. Um Mestre Vindo De Deus: Os Métodos - Parte I

 

6. Um Mestre Vindo De Deus: Os Métodos - Parte II

 

7. Ajudas Didáticas

 

8. Analisando O Público

 

9. Declarando Objetivos

 

10. Planejando A Lição

 

11. Avaliação

 

12. Seleção do Currículo

 

13. Ensinando Estudantes Analfabetos

 

14. Treinando Mestres

 

15. Uma Introdução A Pregação

 

16. Planejando Um Sermão

 

Respostas Dos Testes

 


COMO USAR ESTE MANUAL

 

FORMATO DO MANUAL

 

Cada lição consiste de:

 

Objetivos: Estes são os objetivos que você deve alcançar ao estudar o capítulo. Leia-o antes de começar a lição.

 

Versículo-Chave: Este versículo enfatiza o conceito principal do capítulo. Tente memorizá-o.

 

Conteúdo do Capítulo: Estude cada seção. Use sua Bíblia para procurar as referências bíblicas não transcritas no manual.

 

Teste o Seu Conhecimento: Faça este teste depois de você terminar de estudar o capítulo. Tente responder as questões sem usar sua Bíblia ou este manual.

 

Para Estudo Adicional: Esta é a seção final de cada capítulo. Ela estimula o estudo independente do aluno.

 

Exame Final: Se você está registrado neste curso para receber créditos e Diploma, você deverá solicitar um exame final ao término deste curso. Após a conclusão do exame, você deverá retorná-o a nós para receber os créditos que dar-lhe-ão direito ao Diploma e que também servirão para você avançar em seus estudos posteriormente.

 

 

SUGESTÕES PARA O ESTUDO EM GRUPO

 

PRIMEIRA REUNIÃO:

 

Abrindo: Abra com oração e apresentações. Conheça e matricule os estudantes.

 

Estabeleça os Procedimentos do Grupo: Determine quem conduzirá as reuniões, o horário, os lugares e as datas para as sessões.

 

Louvor e adoração: Convida presença do Espírito Santo em sua sessão de treinamento.

 

Distribua os Manuais aos Estudantes: Introduza o título do manual, o formato e os objetivos do curso proporcionados nas primeiras páginas do manual.

 

Faça a Primeira Tarefa: Os estudantes lerão os capítulos determinados e farão o teste para a próxima reunião. O número de capítulos que você ensinará em cada sessão dependerá do tamanho do capítulo, conteúdo e das habilidades de seu grupo.

 

A SEGUNDA E DEMAIS REUNIÕES:

 

Abrindo: Ore. Dê as boas-vindas e matricule a qualquer novo aluno e também dê o manual. Veja quem está presente ou ausente. Tenha um tempo de adoração e louvor.

 

Revisão: Apresente um breve resumo do que você ensinou na última reunião.

Lição: Discuta cada seção do capítulo usando os TÍTULOS EM LETRAS MAIÚSCULAS E EM NEGRITO como um esboço do ensinamento. Peça aos estudantes que façam perguntas ou comentários sobre o que eles têm estudado. Aplique a lição às vidas e ministérios de seus estudantes.

Teste: Reveja com os estudantes o teste que eles completaram. (Nota: Se você não quer que os estudantes tenham acesso às respostas, você pode tirar as páginas com as respostas que se encontram no final de cada manual).

 

Para Estudo Adicional: Você pode fazer estes projetos numa base individual ou em grupo.

 

Exame Final: Se o grupo está matriculado neste curso para os créditos e Diploma você recebeu um exame com este curso. Dê uma cópia para cada estudante e administre o exame na conclusão deste curso.

 

MATERIAL ADICIONAL NECESSÁRIO

 

Você necessitará apenas de um exemplar da Bíblia, preferencialmente a Nova Versa Internacional, mas outras versões também poderão ser usadas, embora isto talvez represente alguma pequena dificuldade para o aluno acompanhar os textos bíblicos deste curso.

 


Módulo: Multiplicação

Curso: Táticas de Ensino

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

O tema deste curso é “Táticas de Ensino”. “Ensino” é o ato de instruir uma outra pessoa. O ensino bíblico inclui transmitir o conhecimento e demonstrar como aplicar esse conhecimento à vida e ministério pessoais. “Táticas” são métodos que alcançam uma meta, propósito ou objetivo. No exercito, as “táticas” ensinam aos soldados como usar suas armas para obter vantagem sobre o inimigo. O mesmo é verdade no mundo espiritual. Se nós aplicamos os métodos de Deus ou Suas “táticas”, nós podemos conquistar aos inimigos espirituais que incluem o mundo, a carne e Satanás com todos os seus poderes.

 

Em “Táticas de Ensino” você aprenderá a usar uma grande arma espiritual. Essa arma é a espada do Espírito que é a Palavra de Deus (Efésios 6.17). Você aprenderá as táticas de pregar e ensinar a Palavra de Deus com o propósito de derrotar o inimigo. Este curso usa a Palavra de Deus, a Bíblia, como a revelação em que todo o ensinamento é baseado. No ensino bíblico o mesmo, o tema e os métodos devem estar todos em harmonia com a Bíblia.

 

Ensinar não é somente a comunicação de doutrinas ou informações. Os estudantes devem experimentar a Deus, não somente aprender informações sobre Ele. Ensinar é a transmissão tanto da vida quando do estilo de vida. A vida a ser transmitida aos estudantes é a nova vida em Jesus Cristo através do novo nascimento (João 3). O estilo de vida a ser transmitido é o do Reino de Deus. Devemos ensinar aos alunos como viver como “cidadãos” neste Reino, enquanto aprendendo os privilégios e responsabilidades de sua posição.

 

Às vezes, nós temos ficado satisfeitos em pedir emprestado aos sistemas educacionais artificiais, sistemas construídos pelos homens, em lugar de aprender e aplicar o que a Palavra de Deus revela sobre o ensino. Este curso enfatiza a mensagem bíblica e os métodos bíblicos de ensinar. Você aprenderá e aplicará os métodos do mestre supremo, Jesus Cristo. Você entenderá as funções de Deus o Pai, do Filho e do Espírito Santo em Seu ensino.

 

Neste curso são dadas as diretrizes para analisar o público, declarar os objetivos, planejar a lição, usar métodos de ensino diferentes e avaliar seu ensino. A relação entre ensinar e pregar é examinada e são dadas algumas diretrizes para pregar mensagens bíblicas. Você também aprenderá a treinar outros para ensinar e como adaptar seu ensino às pessoas analfabetas (aqueles que não podem ler ou escrever).

 

Se você está tomando os cursos do Instituto Internacional Tempo de Colheita em sua ordem sugerida, este é o segundo curso do Módulo intitulado “Multiplicação”, um módulo que detalha como se multiplicar compartilhando com os outros as verdades espirituais que você tem aprendido. Outros cursos no Módulo incluem “Desenvolvendo Uma Visão Mundial Bíblica”, “Metodologias de Multiplicação” e “Princípios de Poder”.

 

 

OBJETIVOS DO CURSO

 

Ao concluir este curso você será capaz de:

 

n Explicar a diferença entre a posição de um mestre, o dom de ensinar e a ordem para que todos os crentes ensinem.

n Resumir a missão e métodos do mestre supremo, Jesus Cristo.

n Explicar as funções do Pai, do Filho e do Espírito Santo no ensino.

n Explicar a missão do mestre.

n Listas as qualificações bíblicas para os mestres.

n Declarar os objetivos educacionais.

n Ensinar uma lição bíblica.

n Explicar a relação entre ensino e pregação.

n Pregar uma mensagem bíblica.

n Desenvolver e usar ajudas audiovisuais.

n Avaliar seu ensino e pregação.

n Treinar outros para ensinar.

n Selecionar e/ou desenvolver um currículo bíblico.

n Adaptar seu ensinamento a aqueles que são analfabetos.

 

 

 


Capítulo Um

 

UMA INTRODUÇÃO AO ENSINO

 

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Identificar uma referência do Novo Testamento que comissiona aos crentes para ensinar.

n Definir as palavras “ensinar”, “mestre” e “ensino”.

n Explicar por que nós necessitamos de mestres.

n Explicar a diferença entre a posição de liderança do mestre e o dom de ensinar.

n Identificar quem será ensinado.

n Identificar os objetivos principais de ensinar.

n Listar as advertências bíblicas dadas aos mestres.

 

 

 

VERSÍCULOS-CHAVE:

 

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os ema nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Você já explicou alguma vez a outra pessoa algo que ela não sabia? Por acaso você lhe mostrou como fazer uma certa tarefa? Nesse caso, você já tem experimentado o ensinar.

 

Você pode estar perguntando-se, “Por que eu devo estudar esta lição? Por que eu devo fazer um curso sobre “Táticas de Ensino”?" Neste capítulo você aprenderá por que cada crente deve saber ensinar. Você aprenderá o que quer dizer ensinar, os objetivos principais do ensino, por que necessitamos dos mestres, e quem deverá ser ensinado.

 

Você aprenderá a diferença entre a posição de liderança de um mestre, o dom de ensinar, e a ordem geral a todos os crentes para ensinar. Você também aprenderá sobre a séria responsabilidade de ensinar enquanto você estuda as advertências bíblicas especiais.

 

A COMISSÃO PARA ENSINAR

 

Deus ordenou a Seu povo que ensinassem Sua Palavra desde o princípio da história bíblica:

 

“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” (Deuteronômio 6:6-7).

 

O ensinamento da Palavra de Deus era da responsabilidade de cada crente nos tempos do Antigo Testamento.

 

Depois de Sua morte e ressurreição e antes de voltar ao Céu, Jesus Cristo deu algumas instruções importantes a Seus seguidores:

 

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os ema nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20).

 

Cada seguidor de Jesus deveria ensinar a “todas as nações”. Eles deveriam levar as pessoas ao arrependimento e batismo em Cristo e então continuar instruindo-as em “todas as coisas” que Jesus ensinou.

 

Todos os que servem ao Senhor devem ser “aptos” ou “capazes” para ensinar aos outros:

 

“Ao servo do Senhor não convém brigar, mas sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente” (2 Timóteo 2:24).

 

Todos os crentes maduros devem estar envolvidos em ensinar aos outros. Paulo corrigiu a alguns crentes porque eles eram espiritualmente maduros e não poderiam ensinar:

 

“Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido!” (Hebreus 5.12).

 

Estes crentes não haviam crescido espiritualmente para que eles pudessem ensinar a outros. Eles ainda estavam em necessidade de receber o ensinamento básico (o leite da Palavra). Cada crente deve ensinar. É por isso que o assunto deve interessar a todos os cristãos.

 

A DEFINIÇÃO DE ENSINO

 

A palavra “ensinar” quer dizer instruir, mostrar, demonstrar, informar, transmitir conhecimento, treinar e guiar os estudos de outros. Um “mestre” é alguém que ensina. “Ensino” é o ato de instruir e treinar aos outros.

 

POR QUE PRECISAMOS DE MESTRES?

 

O ensino e pregação por meio dos verdadeiros crentes são os métodos que Deus escolheu para alcançar as nações com o Evangelho. Leia a história do eunuco etíope (um líder em sua nação) em Atos 8.26-40. Este homem estava no lugar espiritual correto. Ele estava em Jerusalém, onde o grande Tempo de adoração estava localizado (At 8.27). Ele estava ali lendo o livro correto. Ele estava lendo uma porção da Palavra de Deus em Isaías 53.7 (Atos 8.30). Porém, todavia, ele necessitava de alguém para ajudar-lhe a entender. Ele precisava de um mestre. Deus enviou a Felipe para o instruir. O eunuco aceitou o Evangelho e foi batizado em água.

 

Sem mestres, as pessoas não-salvas são como ovelhas sem um pastor. Elas não entendem o caminho a seguir:

 

“Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar-lhes muitas coisas” (Marcos 6.34).

 

Até os crentes têm problemas sem o ensinamento apropriado. Deus disse...

 

“Meu povo foi destruído por falta de conhecimento” (Oséias 4:6).

 

OS OBJETIVOS PRINCIPAIS

 

Há dois objetivos principais da pregação e ensino bíblico: a evangelização e o discipulado. Deus usa aos crentes, que são parte de Sua Igreja, para alcançar estes objetivos.

 

A Igreja é um grupo de pessoas que tem ouvido e tem respondido ao chamado de Deus e foi unido pela fé em Jesus Cristo. Ela é constituída de todos os verdadeiros crentes que se arrependeram do pecado e aceitaram a Jesus como Salvador.

 

A Igreja local é um grupo de crente que estão organizados em uma certa área para alcançar os propósitos de Deus nessa comunidade. Cada igreja local é parte do que o Novo Testamento chama de “o corpo de Cristo”. O “corpo de Cristo” é a Igreja, a qual está composta de crentes de todas as épocas e tempos em todas as partes do mundo.

 

A Igreja é chamada de “corpo de Cristo” porque ela é o meio através do qual Deus alcança Seus propósitos no mundo de hoje. Jesus é a cabeça da Igreja. Os crentes são Seu corpo, realizando os propósitos de Deus sobre a terra.

 

O propósito principal de Deus na terra é descrito no livro de Efésios:

 

“Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra” (Efésios 1.9-10).

 

“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1.7).

 

O propósito de Deus é que cada pessoa seja trazida a uma relação pessoal com Ele através de Jesus. Seu método para alcançar este propósito é usar a Igreja:

 

“Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Efésios 3.10-11).

 

Cada crente deve compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo e levar outros a uma relação correta com Deus. Isto se chama “Evangelização”.

 

Porém, leia os versículos-chave desta lição de novo:

 

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.19-20).

 

Depois de aceitar a mensagem do Evangelho, deve-se ensinar aos novos crentes “todas as coisas” que Jesus ordenou. Eles devem aprender a viver no novo reino de Deus do qual eles agora são parte. Este tipo de ensinamento se chama “discipulado”. A evangelização e o discipulado são os objetivos principais da pregação e do ensino bíblico.

 

A QUEM NÓS ENSINAMOS?

 

Nós ensinamos a dois grupos principais de pessoas:

 

TODAS AS NAÇÕES:

 

Nós devemos ensinar aos incrédulos. Cada pessoa em casa nação vede ouvir o Evangelho. Nós realizamos isso através de ensinar e pregar a Palavra de Deus:

 

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).

 

HOMENS FIÉIS:

 

Nós também devemos ensinar a homens e mulheres “fiéis” que se tornam crentes em Jesus...

 

“... ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.20).

 

Estas pessoas devem continuar o processo de ensinar aos outros:

 

“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2.2).

 

Cada pessoa ensinada deve ensinar aos outros que também possam ensinar a mais outros. Este é o modelo de ensinamento contínuo que rapidamente se multiplica para estender o Evangelho por todo o mundo:

 

“Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui” (Gálatas 6.6).

 

OS TIPOS DE MESTRES

 

No mundo há muitos tipos de mestres. Há mestres nas escolas públicas em vários níveis, desde a infância até a idade da universidade. Para cada trabalho há mestres que podem ensinar outros a realizar essa tarefa ou serviço especial. Porém, quando nós falamos de mestres neste curso, nós não estamos falando sobre mestres no sistema mundano de educação. Nós estamos falando de mestres que Deus põe na Igreja e sobre a tarefa de instruir aos crentes.

 

Você já aprendeu que todos os crentes devem ensinar o evangelho aos outros [evangelização] e ensinar aos novos crentes [discipulado]. Para ensinar, Deus dá dons especiais de ensino para alguns crentes além desta comissão geral:

 

“A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1 Co 12.28).

 

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Efésios 4.11).

 

Há muitas habilidades especiais que Deus dá. Estas são chamadas de “dons espirituais”. Tais habilidades permitem aos crentes que alcancem os propósitos de Deus no ministério. Há dois dons espirituais de ensinar. Há uma posição de liderança do mestre e um dom de falar aos outros através do ensino. Aqueles com estes dons têm uma habilidade especial de comunicar a Palavra de Deus eficazmente, de tal maneira que outros aprendem e aplicam o que é ensinado. Sua habilidade de instrução vai além do que cada crente deve ter para a evangelização e o discipulado. Eles possuem uma unção e se sentem “chamados” ou têm um desejo ardente para ensinar e pregar a Palavra de Deus.

 

Deus põe alguns estes mestres em posições de liderança para guiar os assuntos da igreja. Atos 13.1-4 ilustra a posição de liderança de ensinar. Outros são especialmente ungidos por Deus para ensinar, porém não possuem uma posição de liderança na Igreja. Eles somente ensinam, mas eles não governam os assuntos da igreja.

 

Nem todos temos a posição de liderança do mestre. Nem todos temos o dom espiritual de ensinar. Paulo escreveu:

 

“Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres?” (1 Co 12.29).

 

A resposta a estas perguntas é “não”. Nem todos temos estes dons espirituais. O corpo de Cristo é semelhante ao corpo humano. Cada pessoa tem uma posição diferente assim como cada membro do seu corpo tem uma função diferente:

 

“Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo” (Romanos 12.4-7).

 

É importante descobrir seu dom espiritual porque quando o corpo inteiro está trabalhando adequadamente, com cada pessoa em seu lugar, os propósitos de Deus são cumpridos:

 

“De quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4.16).

 

Porém recorde: ainda que você não tenha estes dons espirituais “especiais” de ensinar, Deus tem chamado a TODOS os crentes para ensinar o Evangelho a todas as nações através da evangelização e para treinar aos novos crentes no processo de discipulado.

 

O QUE NÓS ENSINAMOS?

 

A Palavra de Deus é a autoridade na qual toda o ensinamento bíblico deve ser baseado. A revelação total da Palavra de Deus deve ser ensinada. Quando você ensina a Palavra de Deus, você não deve ensinar simplesmente doutrina ou informação correta. Você deve comunica vida e um estilo de vida. Você comunica a vida de Jesus e busca atrair a todos os homens à comunhão com Ele. Você ensina o estilo de vida do Reino de Deus do qual os novos convertidos se tornou parte. Podemos usar outros livros e materiais de ensino, porém eles sempre devem estar em harmonia com a Palavra de Deus.

 

Depois neste curso você estudará em mais detalhe o conteúdo do ensinamento bíblico enquanto você estuda o que Jesus ensinou e o que os líderes da Igreja Primitiva continuaram ensinando depois que Jesus voltou ao céu.

 

PALAVRAS DE ADVERTÊNCIA

 

Há três advertências bíblicas que Deus dá sobre o ensino:

 

O ENSINO DEVE SER BASEADO NA PALAVRA DE DEUS, NÃO NAS DOUTRINAS DE HOMENS:

 

“E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Marcos 7.7).

 

Ensinar as regras, mandamentos e doutrinas de homens é “vão”. Isto significa que é infrutífero e não alcança nenhum propósito bom. O ensino bíblico não é baseado na sabedoria do homem:

 

“Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais” (1 Co 2.13).

 

A sabedoria de Deus alcança Seus propósitos nas vidas daqueles que são ensinados:

 

“Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.27-28).

 

OS MESTRES DEVEM VIVER O QUE ELES ENSINAM:

 

“Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Dizes que não se deve cometer adultério e o cometes? Abominas os ídolos e lhes roubas os templos?” (Romanos 2.21-22). (Veja também 5.19).

 

Os mestres devem viver o que eles ensinam porque eles serão julgados com base no que eles têm ensinado:

 

“Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo” (Tiago 3.1).

 

Mestres devem ter conhecimento por experiência própria da Palavra de Deus. Isto significa que eles devem entender através da experiência [não simplesmente do conhecimento mental] o que eles estão ensinando. Paulo fala daqueles que...

 

“Pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações” (1 Tm 1.7).

 

O entendimento vem através da experiência e aplicação da Palavra de Deus em sua própria vida.

 

HAVERÁ FALSOS MESTRES:

 

“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2 Pedro 2.1).

 

Alguns destes falsos mestres atrairão grandes multidões porque eles dizem o que as pessoas querem ouvir:

 

“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Tm 4.3-4).

 

Muitos falsos mestres terão um motivo mal. Eles ensinarão pelo lucro financeiro:

 

“É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tito 1.11).

 

Você não deve aceitar as doutrinas dos falsos mestres:

 

“Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1.8-9).

 

 

 

TESTE O SEU CONHECIMENTO

 

1. Escreva os versículos-chave de memória.

________________________________________

 

2. Liste uma referência do Novo Testamento que comissiona aos crentes para ensinar.

________________________________________

 

3. Defina estas palavras:

 

Ensinar:________________________________________

 

Mestre:________________________________________

 

Ensino/ensinamento:________________________________________

 

4. Por que nós necessitamos de mestres?

________________________________________

 

5. Explique a diferença entre a posição de liderança do mestre e o dom de ensinar.

________________________________________

________________________________________

 

6. Esta declaração é verdadeira ou falsa? “Não são todos os crentes que têm os dons ou a posição de liderança de ensino (mestre), porém todos os crentes devem ensinar”. A declaração é ____________________________.

 

7. Quem nós devemos ensinar?

________________________________________

 

8. Quais são os dois objetivos principais do ensinamento bíblico?

_____________________________ e _____________________________

 

9. Liste três advertências bíblicas sobre ensinar que foram discutidas nesta lição.

________________________________________

 

(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).

 

 

 

PARA ESTUDO ADICIONAL

 

1. Em 2 Pedro capítulo 2 e no livro de Judas são listadas algumas das características pessoais pelas quais nós podemos reconhecer aos falsos mestres.

 

2. Se você não sabe que dom espiritual Deus lhe tem dão, obtenha o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “O Ministério do Espírito Santo”. Ele lhe ajudará a descobrir seu dom espiritual.

 

3. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Evangelismo Como Fermento”, explica como evangelizar de tal maneira que a reprodução espiritual continuará, assim como o fermento se espalha através da massa do pão.

 

4. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita intitulado “Metodologias de Multiplicação” dá detalhes de como discipular os novos crentes.

 

5. Estude os seguintes exemplos de mestres no Novo Testamento. Quem você pensa que poderia ter a posição de liderança de mestre? Quem poderia ter somente o dom de falar ensinando?

 

Apolo: Atos 18:24-25

 

Áquila e Priscila: Atos 18:26

 

Paulo: Atos 20:20-21,27; 21:28

 

Vários: Atos 13:1

 

Pedro: Atos 5:28-29

 

6. Nesta lição você aprendeu que desde o princípio da história bíblica Deus disse a Seu povo que ensinasse Sua Palavra. Continue seu estudo do assunto sobre “ensino / ensinamento” no Antigo Testamento lendo as seguintes referências em sua Bíblia:

 

Deuteronômio 4:9, 10,14; 6:9,20; 5:31; 11:19; 17:11; 20:18; 24:8; 31:19; 33:10

 

Êxodo 4:12, 15; 18:20; 24:12; 35:34

 

Levítico 10:11; 14:57

 

Salmos 119:99

 

Provérbios 9:9; 16:23

 

Miquéias 3:11

 

2 Crônicas 17:7

 

Esdras 7:10

 

Juízes 3:2; 13:8

 

1 Samuel 12:23

 

2 Samuel 1:18

1 Reis 8:36

 

2 Reis 17:27

 

7. Aqui estão algumas coisas que Deus quer ensinar-nos:

 

Salmos 18:34; 25:4-12; 27:11; 32:8; 34:11; 45:4; 51:13; 71:17; 86:11; 90:12; 94:10,12; 105:22; 119:12,68,99,102,104,124,135,171; 143:10; 144:1

 

2 Samuel 22:35

 

Isaías 2:3; 28:9,26; 48:17

 

1 Crônicas 25:7

 

Miquéias 4:2

 

8. Estude estes versículos sobre ensino / ensinamento:

 

Salmos 2:10

 

Provérbios 5:13; 1:2-8; 4:1,13; 6:23; 8:10,33; 9:9; 10:17; 12:1; 13:1; 15:33; 19:20,27; 21:11; 23:12,23; 24:32

 

Isaías 8:11

 

Lucas 1:4

 

Romanos 2:18

 

Filipenses 4:12

 

2 Timóteo 3:16

 

9. Há sérios resultados em negar-se a receber a instrução piedosa. Estude os seguintes versículos:

 

Provérbios 1:7; 5:12,13,23; 13:18; 15:5,32; 16:22

 

Jeremias 17:23; 32:33

 

Salmos 50:17

 


Capítulo Dois

 

UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:

A MISSÃO

 

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Explicar as funções do Pai, Filho e do Espírito Santo no ensino.

n Identificar a Jesus Cristo como o maior mestre, o exemplo para todos seguir.

n Identificar as qualidades de personalidade que devem ser evidentes na vida de um mestre.

n Explicar a missão de Jesus como um mestre vindo de Deus.

n Resumir onde, quando, e a quem Jesus ensinou.

n Dar uma referência bíblica que confirma que nós somos enviados por Jesus como Ele foi enviado por Deus.

n Identificar sua missão como um mestre vindo de Deus.

 

 

 

VERSÍCULO-CHAVE:

 

“Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (João 3.2).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Neste capítulo você aprenderá as funções do Pai, Filho e Espírito Santo no ensino bíblico. Você aprenderá detalhes da missão de Jesus, “um mestre vindo de Deus”. Deste estudo você descobrirá o propósito divino de sua própria missão como um mestre.

 

OS AGENTES DIVINOS NO ENSINO

 

O ensino bíblico é autorizado pelos agentes divinos. Isto significa que há poderes espirituais por trás de tal ensino. Não é somente o ensino de um homem. Os agentes divinos do ensino bíblico são Deus o Pai, Seu Filho Jesus Cristo, e o Espírito Santo.

 

DEUS O PAI:

 

Você aprendeu no último capítulo que Deus é quem coloca os crentes na Igreja com o dom espiritual e o ofício de ensinar (Efésios 4.11). No ensino bíblico, o assunto que é ensinado é a Palavra de Deus.  Você aprenderá mais sobre isso no próximo capítulo enquanto você estuda a mensagem do mestre vindo de Deus.

 

Foi Deus o Pai quem enviou a Jesus Cristo a terra para ensinar-nos sobre Ele e proporcionar a salvação a toda a humanidade:

 

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele" (João 3.16-17).

 

JESUS CRISTO:

 

Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o maior mestre espiritual de todos os tempos. Jesus foi enviado a terra por Deus o Pai:

 

“... Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (João 3.2).

 

Visto que Jesus foi enviado a terra como um mestre representando Deus, Ele é o exemplo para os mestres bíblicos seguirem. Jesus é o que envia os crentes ao mundo como ensinadores:

 

“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20.21).

 

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.18-20).

 

O ESPÍRITO SANTO:

 

Quando Jesus voltou ao céu depois de Sua morte e ressurreição, o Espírito Santo foi enviado por Deus para ser o mestre residente nos crentes. O Espírito Santo mora dentro de seu espírito e o ensina as coisas de Deus:

 

“Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João 14.26).

 

As funções adicionais do Espírito Santo no ensino são reveladas nas seguintes passagens. O Espírito Santo:

 

1.  Dá instrução sobre “todas as coisas” que Jesus ensinou (João 14.26).

2.  Ajuda-lhe a relembrar o que você aprende (João 14.26).

3.  Guia-o a toda a verdade (João 16.13).

4.  Declara [anuncia] os eventos futuros no plano de Deus (João 16.13).

5.  Revela as “coisas profundas” de Deus (1 Coríntios 2.10).

6.  É a sabedoria por trás do ensino bíblico (1 Co 2.13).

7.  Ensina-lhe o que dizer nas situações bíblicas (Lucas 12.12).

8.  Unge-lhe a ensinar e ministrar (Lucas 4.18; 1 João 2.27).

9.  Habilita a oração feita pelos estudantes (Romanos 8.26).

 

O Espírito Santo também está operando nas vidas daqueles que você ensina:

 

1.  Enquanto você ensina, o Espírito Santo é o poder espiritual que declara culpável aos pecadores e os leva a responder a mensagem do Evangelho (João 16.7-11).

2.  O Espírito Santo revela o Senhor Jesus Cristo a eles (João 16.14).

3.  O Espírito Santo nos leva à experiência do “novo nascimento” (João 3.5, 6, 8).

4.  Ele os levará à vida no Espírito ao invés da vida na carne (Gálatas 5.16).

5.  Ele dará testemunho a seus corações sobre as verdades da Palavra de Deus (Atos 5.29-32).

 

O MESTRE SUPREMO

 

Jesus é o exemplo para os mestres cristãos seguirem. Ele é o modelo para o ensino bíblico. Devido a isto, é importante aprender tudo o que você pode sobre ele como mestre. Primeiro, permita-nos olhar as qualidades na vida de Jesus que devem ser evidentes nas vidas dos mestres cristãos:

 

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO:

 

O fruto do Espírito Santo era evidente na vida de Jesus. O “fruto” espiritual se refere às qualidades positivas que o Espírito Santo quer desenvolver nas vidas de todos os crentes:

 

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5.22-23).

 

Leia através dos livros de Mateus, Marcos, Lucas e João e note como cada uma destas qualidades eram evidentes na vida de Jesus. Cada mestre da Palavra de Deus “cheio do Espírito” também deve ter estas mesmas qualidades. É o fruto espiritual, não os dons que são a verdadeira prova do ministério:

 

“Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore” (Lucas 12.33).

 

AS ATITUDES DE JESUS:

 

Além do fruto espiritual, Jesus era também o modelo das atitudes certas que devem ser evidentes nas vidas dos mestres da Palavra de Deus. As seguintes Escrituras ilustram estas atitudes:

 

n Jesus tinha grande compaixão pelas pessoas e suas necessidades: Mateus 15.32; Marcos 1.32-35; 8.2-3; Lucas 10.54-56; 19.41.

n Esta compaixão o levou à intercessão por aqueles a quem Ele ensinou: Lucas 2.49; 4.43; João 4.34; 9.4.

n Jesus tinha uma atitude sem condenação para com aqueles a quem Ele ensinou: Marcos 2.17; João 8.1-11. Ele aceitava as pessoas na condição em que elas estavam e então as levava ao nível de fé onde elas deveriam estar. Ele não condenou a Tomé quando Ele duvidou (João 20.24-29). Ele não condenou o líder que achava necessário que Jesus fosse a sua casa para orar por sua filha (Mateus 9.18-26), ainda que tivesse mostrado que isso não era necessário (Mateus 8.5-13).

n Embora Jesus não condenasse, Ele era inflexível com o pecado. Isto significa que Ele não o aprovava de forma alguma ou que o deixava passar por alto: Mateus 11.21-24; 15.3-9; 12.12-13; Marcos 10.17; Lucas 5.31-32; 19.45-46.

n Jesus demonstrou uma confiança em Deus para o impossível: Marcos 10.17; 11.22-24; Lucas 18.27.

n Ele demonstrou intrepidez e autoridade em Seu ensinamento: Mateus 21.23-27; Marcos 8.38; 11.24-33; Lucas 5.24.

n O mais importante é que Ele tinha a atitude de um servo para com aqueles a quem Ele mirava: Mateus 20.25-28; 23.2-12; Marcos 10.42-45; Lucas 22.25-27.

 

A MISSÃO DO MESTRE

 

Quando nós falamos da “missão” de Jesus, nós nos referimos ao seguinte:

 

n Por que Jesus ensinou.

n Quando e onde Ele ensinou.

n Quem Ele ensinou.

n O que Ele ensinou.

n Como Ele ensinou.

 

Permita-nos examinar por que, quando, onde, e a quem Jesus ensinou. Os capítulos seguintes enfocam na mensagem (o que) e nos métodos (como) de Sua missão.

 

POR QUE ELE ENSINOU:

 

Jesus ensinou porque Ele era comissionado por Deus para fazer isso. A missão [razão ou propósito] de Jesus se resume nas seguintes Escrituras:

 

“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mateus 5.17).

 

“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento” (Mateus 9.13).

 

“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10.34). (Jesus quis dizer que Sua mensagem causaria divisão; alguns o aceitariam e alguns não).

 

“Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 15.24).

 

“Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mateus 18.11). Veja também Lucas 19.10.

 

“Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores” (Marcos 2.17).

 

“Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim” (Marcos 1.38).

 

“E lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas” (Lucas 24.46-48).

 

“Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4.34).

 

“Também não tendes a sua palavra permanente em vós, porque não credes naquele a quem ele enviou” (João 6.38).

 

“Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (João 18.37).

 

“Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (João 12.46).

 

“Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou. Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos” (João 9.38).

 

“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10).

 

QUANDO E ONDE ELE ENSINOU:

 

Jesus ensinou no dia de Sábado:

 

“Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi ele ensinar na sinagoga” (Marcos 1.21). Também veja Lucas 4.31; 6.6; 13.10.

 

Jesus ensinou diariamente:

 

“Diariamente, Jesus ensinava no templo...” (Lucas 19.47).

 

Ele ensinou nas cidades e povoados:

 

“Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim” (Marcos 1.38).

 

“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 9.35). Ver também Mateus 11.1; Marcos 1.38; 6.6; Lucas 13.22.

 

Ele ensinou nos centro de adoração religiosa:

 

“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4.23). Ver também Mateus 13.54; Marcos 1.21; 6.2; Lucas 4.15; 6.6; 13.10; João 6.59; 18.20).

 

“Tendo Jesus chegado ao templo, estando já ensinando, acercaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, perguntando: Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?” (Mateus 21.23). Veja também Mateus 26.55; Marcos 12.35; 14.49; Lucas 19.47; 20.21; 21.37; João 7.14, 28; 8.2, 20).

 

Ele ensinou em qualquer parte e por todas as partes:

 

“De novo, saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava” (Marcos 2.13). Ver também Marcos 4.1; 10.1; Lucas 5.3.

 

A QUEM ELE ENSINOU:

 

Jesus ensinou às multidões:

 

“Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo” (Mateus 5.1-2).

 

(Veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo para referências adicionais sobre o ministério de Jesus às multidões).

 

Jesus ensinou aos indivíduos:

 

Ver a João 3 e 4 a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo para referências sobre o ministério de Jesus aos indivíduos.

 

Jesus ensinou aos homens e mulheres em todos os níveis da sociedade:

 

n Ele ensinou ao rico: Marcos 10.17-22

n Ele ensinou aos pobres: Lucas 4.18

n Ele ensinou a todos os níveis da sociedade: A mulher de Samaria era de uma classe baixa (João 4). Nicodemos era um dos principais dentre os judeus e um membro da classe alta (João 3).

n Ele ensinou aos de Sua própria raça: Mateus 15.24; Lucas 23.5.

n Ele ensinou aos de outras raças. Veja João 4, onde Jesus ensinou à mulher samaritana.

n Ele ensinou aos líderes religiosos: Lucas 5.17.

n Ele ensinou todas as idades: Ele ensinou aos governantes jovens (Marcos 10.17-22) e um homem que havia esperado 38 anos por um milagre (João 5.1-16).

n Sua missão de ensino era ao mundo inteiro, às pessoas de cada cultura, tribo e língua: Lucas 4.43.

 

Jesus deu ensinamentos especiais aos Seus discípulos:

 

“Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento” (Marcos 4.2).

 

“Então, despedindo as multidões, foi Jesus para casa. E, chegando-se a ele os seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo” (Mateus 13.36).

 

Jesus ensinou lições especiais aos Seus discípulos porque eles eram os homens que Ele estava treinando para a liderança na Igreja.

 

Às vezes Jesus combinou os grupos e os ensinou juntamente: Veja Lucas 15.1 a 17.11.

 

“ASSIM COMO O PAI ME ENVIOU, EU TAMBÉM VOS ENVIO”

 

Jesus fez uma declaração importante concernente a Seus seguidores que se aplica a todos os verdadeiros crentes. Ele disse...

 

“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20.21).

 

Isto significa que os crentes são enviados ao mundo com a mesma missão que Jesus. Como Jesus, nós somos mestres “vindos de Deus”. Nós podemos brevemente resumir nossa missão de ensinar por esta declaração: Como o Pai enviou Jesus, assim também nós temos sido enviados para alcançar propósitos semelhantes. Sua missão é nossa missão. Visto que nós temos a mesma missão que Jesus, nós devemos seguir Seu exemplo com respeito a quem, onde e quando nós devemos ensinar. Nossa missão é para todas as pessoas, em qualquer parte, onde quer que seja. Nós também devemos permitir a Deus que Ele desenvolva em nossas vidas qualidades espirituais semelhantes às de Jesus.

 

Reveja esta lição acerca da missão de Jesus. Enquanto você faz isto, recorde que você é enviado a um mundo perdido com uma missão similar.

 

 

 

TESTE SEU CONHECIMENTO

 

1. Escreva o versículo-chave de memória.

________________________________________

________________________________________

________________________________________

 

2. Qual é a função de Deus o Pai no ensinamento?

________________________________________

________________________________________

________________________________________

 

3. Qual é a função de Jesus Cristo no ensinamento?

________________________________________

________________________________________

 

4. Quais são as funções do Espírito Santo no ensinamento?

________________________________________

________________________________________

________________________________________5. Preencha estes espaços em branco com as palavras corretas. ______________ ______________________ é o mestre supremo, o exemplo para todos seguirem.

 

6. Liste algumas das qualidades positivas da personalidade que devem se desenvolver na vida de um mestre.

________________________________________

 

7. Resuma a missão de Jesus como um maestro vindo da parte de Deus.

________________________________________

 

8. Escreva um breve resumo sobre cada um dos seguintes temas. Durante Seu ministério terreno...

 

Onde Jesus ensinou?

________________________________________

 

Quando Jesus ensinou?

________________________________________

 

Quem Jesus ensinou?

________________________________________

 

9. Que referência bíblica confirma que nós somos enviados por Jesus como foi enviado por Deus o Pai?

________________________________________

 

10. Brevemente resuma sua missão como mestre vindo da parte de Deus.

________________________________________

 

(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).

 

 

PARA ESTUDO ADICIONAL

 

1. Estude as seguintes referências para o estudo adicional do ministério de Jesus às multidões:

 

Mateus: 5:1-2; 7:28-29; 8:1-2 [individual no meio da multidão]; 8:16-17,34; 9:1-8,36-38; 11:7; 13:1-9; 14:13-23; 15:30-39; 17:14; 19:2; 20:29-34; 21:8-11; 22:23; 26:47.

 

Marcos: 1:33-35,45; 2:1-5,7-15,20-21,32-35; 4:1-36; 5:14-17,21-43; 6:2-5,33-46,55-56; 7:24,31-37; 8:1-9; 9:14-27; 10:1,46-52; 11:8-10; 14:43-52; 15:8.

 

Lucas: 2:45-52; 4:16-30,40-44; 5:1,15-16,18-26; 6:17-7:1; 7:11-18; 8:1,37,40,56; 9:12-18,37; 12:1; 13:11-17; 18:35-43; 19:1-10,36-40; 22:47; 23:1.

 

João: 2:1-11; 4:39-42; 5:1,13; 6:5-15,22; 7:40; 8:1-9; 12:9,12-13.

 

2. Estude as seguintes referências para o estudo adicional sobre o ministério de Jesus aos indivíduos.

 

Mateus: Capítulo 8 (o leproso, o servo, a sogra de Pedro, o escriba); Capítulo 9 (um homem enfermo de paralisia, a mulher enferma, a criança); 12.9-13 (um homem com uma mão mirrada); 12.22 (possessão de demônios); 15.21-28 (a mulher com a filha possuída por demônio); 17.17-18 (um homem com o filho possuído por demônio); 19.16-22 (o jovem rico); 22.34-40 (o advogado); 26.6-13 (a mulher com o ungüento).

 

Marcos: 1.23-26 (o homem na sinagoga com o espírito imundo); 1.40-45 (o leproso); 5.1-20 (“Legião”); 8.22-26 (o homem cego); 10.46-52 (o cego Bartimeu).

 

Lucas: 7.11-17 (o homem morto); 8.2 (Maria Madalena); 9.57-62 (indivíduos que seriam discípulos); 10.25-37 (o advogado); 10.38-42 (Marta); 12.13-15 (um irmão preocupado com a herança); 13.10-17 (a mulher com o espírito de enfermidade); 13.23-30 (o interrogador não identificado); 14.1-6 (o homem com hidropisia); 19.1-10 (Zaqueu).

 

João: 1.47-51 (Natanael); Capítulo 3 (Nicodemos); 4.4-42 (a mulher de Samaria); 5.1-16 (o homem coxo dce Betesda); 8.1-11 (a mulher em adultério); Capítulo 9 (o homem cedo desde o nascimento); Capítulo 11 (Lázaro, Marta); 13.1-10; 21.15-25 (Pedro); 19.25-27 (Sua mãe); 20.11-18 (Maria); 20.24-29 (Tomé).

 

3. Jesus é chamado de “mestre” cerca de 48 vezes nos Evangelhos. Encontre e marque estas referências em sua Bíblia.

 

4. O Instituto Internacional Tempo de Colheita tem um curso intitulado “O Ministério do Espírito Santo” que proporciona instrução adicional sobre a importância do Espírito Santo na vida e ministério.

 

5. Você aprendeu nesta lição como Jesus ensinou quando queria e em todo lugar. Isto seguiu o princípio de Deus no Antigo Testamento cedido em Deuteronômio 6.6-7. Leia esta passagem em sua Bíblia.

 

6. Estude os gráficos que seguem e que adicionam à nossa compreensão sobre os agentes divinos por trás do ensinamento bíblico:

 

A NATUREZA DA REVELAÇÃO BÍBLICA

 

1 Coríntios 2.9-13

 

Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.

A informação não é baseada na informação humana.

Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.

Propósito do Espírito no ensino.

Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.

O propósito da revelação.

Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.

A revelação é liberada em palavras ensinadas pelo Espírito Santo.

 

1 Coríntios 2:1 - 4:7

 

NOSSA PARTE

A PARTE DE DEUS

... Quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.

 

A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder.

A demonstração do Poder do Espírito.

Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados... a sabedoria de Deus...

Que tem sido revelada por Deus - o Espírito retira o véu das coisas que nunca foram reveladas ao homem natural. - Ele compartilha as verdades mais profundas de Deus. - Somente o Espírito entende os pensamentos de Deus. Ele dá a visão da graça de Deus.

Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito...

Que o Espírito ensina.

Nós as apreciamos...

Pela visão espiritual.

Nós temos a mente de Cristo...

 

Nós somos apenas servos...

A quem o Senhor tem dado numa tarefa.

Alguns de nós plantam, outros regam...

Porém é Deus quem dá o crescimento.

Nós não somos nada em nós mesmos, comparado com...

Deus que dá o crescimento.

O que planta e o que rega são um em objetivo...

Porém, cada um consegue sua própria recompensa segundo o seu trabalho.

Nós somos colaboradores de Deus; vocês são a lavoura e o edifício de Deus. Um é o que coloca o fundamento (Cristo) e outro edifica sobre ele...

Segundo a comissão de Deus.

Cada um deve ter cuidado sobre como edifica...

O dia do juízo provará por fogo a obra de cada um; se sua obra sobreviver ao teste ele receberá sua recompensa.

Nós somos o templo de Deus.

Onde o Espírito tem a sua casa permanente.

A sabedoria do mundo é loucura para Deus; nós não podemos nos gloriar no homem, porém tudo [espiritual] pertence a você em Cristo; em Deus nós somos servos de Cristo e mordomos das verdades de Deus, aqueles que devem ser dignos de confiança...

Nosso único juiz é Deus mesmo, aquele que dá a conhecer os motivos secretos do coração e dá louvor a cada um segundo suas obras. Tudo o que nós temos é um dom de Deus que exclui o gloriar-se.

 


Capítulo Três

 

UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:

A MENSAGEM - PARTE I

 

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Resumir a mensagem básica ensinada por Jesus Cristo.

n Dar uma referência bíblica que resume os elementos básicos da mensagem do Evangelho.

n Reconhecer que os crentes devem ensinar a mesma mensagem que Jesus ensinou.

n Reconhecer que ensinamento e pregação devem ser acompanhados com a demonstração do poder de Deus.

n Identificar a Bíblia como a base para o ensinamento no Reino de Deus.

 

 

 

VERSÍCULOS-CHAVE:

 

“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mateus 10.7-8).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

No último capítulo você aprendeu sobre a missão de ensino de Jesus que é agora responsabilidade dos crentes. Você aprendeu sobre as qualidades de Seu estilo de vida que devem ser evidentes em sua vida como um mestre. Você aprendeu por que, quando, onde e a quem Jesus ensinou.

 

Neste e no capítulo seguinte você aprenderá o que Jesus ensinou. Jesus não tinha toda uma vida para treinar a Seus discípulos. Ele só tinha uns poucos anos, por isso Ele enfocou Seu ensinamento nos conceitos importantes. O conteúdo de Sua mensagem deve ser o enfoque de sua própria missão para ensinar.

 

A MENSAGEM BÁSICA

 

A Mensagem básica de Jesus pode ser resumida em uma frase: Ele ensinou todas as coisas acerca do Reino de Deus.

 

Todos os homens vivem no reino natural deste mundo. Eles vivem em uma cidade ou povo que é parte de uma nação. Essa nação é um reino do mundo. Além dos reinos naturais deste mundo há dois reinos espirituais. Cada pessoa é um residente de um destes dois reinos: o Reino de Satanás ou o Reino de Deus. Os incrédulos são parte do Reino de Satanás. Satanás governa suas vidas. Eles têm um ímpio, imoral e carnal estilo de vida pecador. Aqueles que se arrependeram do pecado e tem aceitado a Jesus como seu salvador pessoal são cidadãos do Reino de Deus. Deus é seu Rei e governa suas vidas.

 

O Evangelho do Reino de Deus era o propósito central da vida de Cristo. Ele começou Seu ministério terreno declarando a chegada do Reino:

 

“Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 4.17).

 

Ele concluiu Seu ministério terreno falando das “coisas que pertencem ao Reino”:

 

“A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1.3).

 

Entre o princípio e o fim de Seu ministério terreno, o Reino de Deus foi o enfoque de Seu ensino. Ele disse:

 

“É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado” (Lucas 4.43).

 

As parábolas de Jesus enfocaram o Reino. Seus milagres foram uma demonstração do Reino de Deus em ação. Jesus ensinou às pessoas como entrar no Reino através da experiência do novo nascimento (João). Isto é evangelismo. Jesus também ensinou as pessoas como viver sendo parte do Reino de Deus desenvolvendo o estilo de vida do Reino. (Para um exemplo, leia Mateus 5 a 7). Isto é discipulado.

 

Devido à importância do assunto do Reino de Deus, o Instituto Internacional Tempo de Colheita oferece um curso intitulado “Vivendo no Reino”. Se você ainda não tem estudo este curso é importante que você o faça. Ele contém ensinamentos detalhados sobre o Evangelho do Reino.

 

Outro curso oferecido pelo Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Fundamentos da Fé:”, proporciona ensinamentos nas verdades básicas [os “fundamentos” espirituais] sobre as quais o Reino repousa.

 

Se você está tomando os cursos do Instituto em sua ordem sugerida, você já estudou estes cursos e entendeu como entrar e viver como parte do Reino de Deus. É esta a mensagem que você deve pregar e dever ensinar aos outros.

 

OS ELEMENTOS BÁSICOS DO EVANGELHO

 

Há uma passagem no Novo Testamento que resume a mensagem básica do Evangelho:

 

“Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.1-4).

 

Os elementos básicos da mensagem do Evangelho são que Jesus morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, que Ele foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras. Quando você prega ou ensina o Evangelho do Reino, sua mensagem deve incluir estes fatos básicos. Jesus é o enfoque da mensagem do Evangelho. O ensino bíblico sempre deve envolver evangelização [como entrar no Reino de Deus] ou discipulado [como viver no Reino de Deus].

 

A PALAVRA DE DEUS

 

Jesus ensinou a mensagem de Deus em verdade:

 

“E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens” (Mateus 22.16).

 

Ele ensinou doutrina:

 

“Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento” (Marcos 4.2).

 

Você aprenderá enquanto estuda os métodos de ensino de Jesus que Ele freqüentemente usou nas Escrituras do Antigo Testamento. O ensino bíblico deve incluir a revelação total da Palavra de Deus, pois ela é a base da instrução que nos ensina como viver no Reino de Deus:

 

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-17).

 

A COMISSÃO AOS CRENTES

 

Os crentes são comissionados por Jesus para ensinar e pregar a mesma mensagem: O Evangelho do Reino de Deus. Jesus disse aos Seus seguidores:

 

“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mateus 10.7-8).

 

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15).

 

O ensinamento de Jesus sempre incluiu a ênfase na reprodução. Aqueles que se tornaram parte do Reino de Deus tinham a responsabilidade de se reproduzir e trazer outros ao Reino. Assim o Reino continuaria crescendo e estendendo-se por todo o mundo. Os novos convertidos no Reino devem se tornar discípulos. Um discípulo é um aluno de um mestre, alguém que aprende e põe em prática aquilo que ele aprende. Os discípulos devem, então, tornarem-se apóstolos. Um apóstolo é um enviado com uma comissão especial para representar aquele que o enviou.

 

Por que você recebeu o Evangelho livremente de Jesus, você deve compartilhá-lo livremente com outros. O modelo é resumido pelo Apóstolo Paulo:

 

“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2.2).

 

É importante que você seja fiel à comissão de estender o Evangelho do Reino porque quando você completar a tarefa, os reinos deste mundo acabarão:

 

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24.14).

 

A DEMONSTRAÇÃO DE PODER

 

A mensagem do Reino de Deus não é somente para ser uma mensagem verbal. A mensagem deve ser acompanhada por uma demonstração do poder do Reino em ação.  Jesus disse:

 

“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4.18).

 

O Reino de Deus foi demonstrado enquanto Jesus ensinava:

 

“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4.23).

 

“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus” (Mateus 5.19).

 

Quando Jesus comissionou a Seus seguidores para estender o Evangelho do Reino, Ele lhes disse...

 

“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mateus 10.8).

 

A mensagem do Reino de Deus deve ser acompanhada por uma demonstração de Seu poder, poder que muda vidas. Devido à importância deste assunto, o Instituto Internacional Tempo de Colheita oferece um curso intitulado “Princípios de Poder”. As “táticas de ensino” que você está aprendendo neste curso devem acompanhar a demonstração de poder, então é importante que você estude e aplique os princípios ensinados em ambos os cursos.

 

 

 

TESTE O SEU CONHECIMENTO

 

1. Escreva os versículos-chave de memória.

________________________________________

 

2. Qual foi a mensagem básica ensinada por Jesus Cristo?

________________________________________

 

3. Dê uma referência bíblica que resume os elementos básicos da mensagem do Evangelho.

________________________________________

 

4. É esta declaração verdadeira ou falsa: os crentes devem ensinar e pregar a mesma mensagem que Jesus. A declaração é _________________________.

 

5. O ensino e a pregação do Evangelho serão acompanhados pela demonstração do _____________________ de Deus.

 

6. Qual é o livro básico para instrução que ensina sobre o Reino de Deus?

________________________________________

 

(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).

 

 

 

PARA ESTUDO ADICIONAL

 

1. Obtenha o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita intitulado “A Vida do Reino” para estudo adicional do Reino espiritual sobre o que Jesus ensinou.

 

2. “Fundamentos da Fé” é um curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita que explicas as verdades básicas sobre as quais o Evangelho do Reino de Deus descansa. É importante que você também aprenda estas verdades.

 

3. Obtenha o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Princípios de Poder”, para estudo adicional de como a demonstração de poder será combinada com o ensinar e o pregar.

 


Capítulo Quatro

 

UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:

A MENSAGEM - PARTE II

 

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Continuar estudando a mensagem ensinada por Jesus.

n Usar esta lição para compartilhar os ensinos de Jesus Cristo com outros.

 

 

 

VERSÍCULO-CHAVE:

 

“Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1.5).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

A mensagem geral de Jesus era o Evangelho do reino. Porém, quais foram os detalhes específicos de Seu ensino?

 

COMO ESTUDAR O QUE JESUS ENSINOU

 

1. Obtenha uma edição da Bíblia que tem letras vermelhas. Esta é uma Bíblia que tem tudo o que Jesus falou impresso em vermelho. Você pode estudar Seus ensinamentos em detalhe estudando tudo o que está impresso em vermelho nos livros de Mateus, Marcos, Lucas, João e Atos capítulo 1. (Se você não pode obter tal Bíblia, então pode usar uma Bíblia regular e pode subtrair tudo o que Jesus disse).

 

2. Estude Atos e as Epístolas [Romanos até Judas] no Novo Testamento. Observe o que estes crentes ensinaram enquanto eles cumpriram a comissão do ensinamento dado por Jesus.

 

3. Use o seguinte esboço para estudar e ensinar o que Jesus ensinou.

 

ENSINANDO O QUE JESUS ENSINOU

 

Este esboço lista as referências para todos os assuntos que Jesus ensinou durante Seu ministério terreno. Os ensinamentos são agrupados de acordo com o tema geral.

 

Há quatro livros principais na Bíblia que registram os ensinamentos de Jesus. Estes são os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João. Freqüentemente um certo ensinamento de Jesus é repetido nos quatros livros. As referências neste capítulo são organizadas para combinar estes relatos semelhantes.

 

Este esboço lhe ajudará a ensinar as verdades importantes que Jesus ensinou. Equipará você a compartilhar a mensagem de Seu Evangelho com as nações do mundo.

 

Nota: devido ao formato deste capítulo ser de referências, não há nenhum “Teste” ou a seção “Para Estudo Adicional”.

 

A DEIDADE

 

DEUS O PADRE:

 

Mateus 11:27; 19:17,26; 22:32; 23:9

Marcos 12:26-27,29; 10:18,27

Lucas 10:22; 18:19,27; 20:37-38

João 4:24; 5:17,37; 6:46; 10:29; 14:28,31; 15:8

 

O FILHO, JESUS CRISTO:

 

A Natureza Divina:

Mateus 9:5-6; 10:32-33; 11:4-6,27; 12:6,41-42; 16:13,15,17,27; 21:42; 22:42-45; 23:10; 26:53,64; 27:11; 28:18

Marcos 2:9-11,28; 8:27,29; 12:10-11,35-37; 14:62; 15:2

Lucas 5:23-24; 6:5; 7:22-23; 9:18,20; 10:22; 11:20,31-32; 19:40; 20:17-18,41-44; 22:69-70; 23:3

João 1:51; 3:13; 4:10,26,32; 5:17,19-23,26-27,30-32,34,36-37,39,41; 6:27, 29, 35, 46, 51, 62; 7:17-18; 8:14,16-19,23,25,29,42, 50,54-56,58; 9:35,37; 10:25,30,34-38; 12:30,44-45; 13:31-32; 14:1,6,7,9-11,20; 15:23; 16:15,27-28; 17:1-3,5,8,10-11,21-24,28-29; 18:36-37; 19:11

 

A Natureza Humana:

Mateus 3:15; 8:20; 11:19; 26:10-13,38-39,42,45; 27:46

Marcos 14:7-9,26,34,36,41; 15:34

Lucas 7:34; 9:58; 22:28,42; 24:39,41

João 4:7; 12:7-8; 19:26,28; 20:27; 21:5,12

 

Sua Missão:

Mateus 4:4; 5:17; 9:12-13; 10:34-36; 11:15; 15:26; 18:11-13; 21:33-40

Marcos 1:38; 2:17; 4:21-22; 7:16,27; 12:1-9

Lucas 2:49; 4:18-19,21,23-27,43; 5:31-32; 8:16,17; 11:30,33; 12:2-3,14,49,51-53; 13:32-33; 19:10; 20:9-16

João 3:19-21; 4:13,14,34; 5:25,28-30; 6:38-40,50,55,56,58; 7:7,16; 8:12,26; 9:3-5,39; 10:1-5,7,9-18,27-29; 11:4,9,10; 12:26,27,47-50; 13:20; 18:15,16,37

 

Seu Ministério:

Mateus 9:15,37,38; 12:25-30; 20:28

Marcos 2:19; 3:23-27; 10:45

Lucas 5:34; 11:17-23

João 2:4; 3:11; 4:35-38; 12:35,36

 

Sua Posição:

Mateus 10:29-30; 11:28-31

Lucas 4:18,19; 8:52

João 6:37; 7:37; 10:9; 11:25,26; 12:32; 14:1,2,6,13,14,16,27; 15:1,2,4-6,9-11,15-16,18,19; 16:1,4,23,24,33

 

O ESPÍRITO SANTO:

Mateus 10:19,20; 12:31,32; 28:19

Marcos 3:28,29

Lucas 12:10-12

João 3:8; 6:63; 16:7-11,13,14; 20:22

Atos 1:8

 

O REINO DE DEUS E O CÉU

 

Mateus 4:17; 5:20; 6:33; 7:21; 8:11; 10:7; 11:11-13; 13:3-8,11,18-33; 37-50,52;16:28; 22:2-14; 25:14-30; 26:29

Marcos 4:3-8,11-20,26-29; 9:1; 14:25

Lucas 8:5-15; 9:27; 10:11; 11:20; 12:31; 13:18-21,29,30; 17:20,21; 19:12-27; 21:31; 22:18

 

A IGREJA

 

Mateus 5:13-15; 12:48-50; 16:18,19; 18:17-20; 21:13; 23:16-21; 24:22,31

Marcos 3:33-35; 11:17; 12:10; 13:20,27

Lucas 8:21; 11:23; 12:32; 19:26

João 2:16; 4:23,24; 13:35; 17:20,21; 20:23

 

A LEI, AS ESCRITURAS, OS PROFETAS

 

Mateus 5:17,18; 7:12; 8:4; 11:13; 21:42; 26:54

Marcos 1:44; 12:10,11; 14:21,29

Lucas 5:14; 10:26, 28; 16:16, 17, 29-31; 17:14; 18:31; 21:22; 22:22, 37; 24:25, 26, 44, 46

João 5:39,45-47; 7:12,19; 8:17,18; 10:34-36; 15:25

 

A PALAVRA

 

Mateus 4:4; 7:24-27; 10:27; 11:15; 13:3-9,19-23; 28:19,20

Marcos 4:3-9,14-20,23,24; 13:31

Lucas 4:4,18,19,43; 6:46-49; 8:5-8,10-15,18; 10:24

João 3:11; 5:24,25,28,46,47; 6:63; 7:17,18; 8:14,31,32,38,45-57; 10:27; 12:47-50; 14:10,21,23-25; 15:7, 10, 12, 14, 15, 17, 20, 22; 16:12, 13, 25, 33; 17:6-8, 13, 14, 19, 20, 25, 26; 18:20,37

 

A ANTIGA E A NOVA DISPENSAÇÃO

 

A “antiga dispensação” se refere à maneira que Deus tratou com a humanidade durante o período registrado no Antigo Testamento. Inclui o governo pela lei e os vários sacrifícios pelo pecado descrito no livro de Levítico.

 

A “nova dispensação” se refere à nova maneira que Deus trata com a humanidade desde o tempo do ministério terreno de Jesus Cristo. Ele não é conhecido como o período da graça durante o qual o sacrifício pelo pecado foi feito pela última vez através da morte de Jesus na cruz.

O PROFETA ANUNCIANDO A NOVA DISPENSAÇÃO:

 

Um homem chamado João Batista foi o profeta enviado por Deus para anunciar aos homens a nova dispensação. Jesus ensinou acerca das seguintes passagens:

 

Mateus 7:11; 11:7-11,14,18; 21:25

Marcos 9:13; 11:30

Lucas 7:24-28,33; 20:4

João 5:33,35

 

ENSINAMENTO SOBRE AS DISPENSAÇÕES:

 

Os ensinamentos de Jesus com respeito às dispensações antiga e nova se encontram nas seguintes passagens:

 

Mateus 5:17; 11:27; 26:27,28

Marcos 14:24

Lucas 10:22; 16:16; 22:20

João 4:23; 5:25; 6:32,33,49,58

1 Coríntios 11:25

 

OS DISCÍPULOS

 

Jesus escolheu doze homens para serem Seus discípulos durante seu ministério terreno.

 

ENSINAMENTOS GERAIS:

 

Mateus 13:11,16,17,51; 16:8-11; 17:7; 18:18; 21:2,3; 23:10; 24:9; 26:38,40,45

Marcos 4:11,12,35; 6:31; 8:17-20; 11:2,3; 13:9,11,13; 14:27,32, 34,41; 16:15

Lucas 8:10,22; 10:23-24; 19:30,31; 21:14-19; 22:28-30,35,36,38; 24:49

João 6:61,67,70; 12:30; 14:25,31; 15:12,16-20,27; 16:2,3,27,32; 20:21-23

 

ENSINAMENTOS ESPECÍFICOS:

 

Os seguintes ensinamentos se dirigiram a discípulos específicos:

 

Pedro e André:

Mateus 4:19

Marcos 1:17

 

Mateus:

Mateus 9:9

Marcos 2:14

 

Pedro:

Mateus 16:17-19,23; 17:25-27; 26:34

Marcos 8:33; 14:30,37

Lucas 5:4,10; 22:31,32,34,51

João 1:42; 13:7,8,10,36,38; 18:11; 21:15-19,22

 

Tomé:

João 20:27,29

Felipe:

João 14:9

 

Judas Iscariotes:

João 13:27

 

ENVIANDO OS DISCÍPULOS

 

Palavras especiais foram faladas por Jesus quando Ele mandou Seus discípulos para compartilharem o Evangelho do Reino.

 

PALAVRAS FALADAS AOS DOZE DISCÍPULOS:

 

Mateus 10:5-42

Marcos 6:10,11

Lucas 9:3-5

 

PALAVRAS FALADAS AOS SETENTA:

 

Lucas 10:3-12,16,19,20

 

AS ORAÇÕES DE JESUS

 

Estas referências envolvem as orações registradas de Jesus. Além de aprender o que Jesus ensinou sobre a oração, é importante examinar como Ele colocou Seus ensinamentos em prática em Sua própria vida de oração.

 

Mateus 6:9-13; 11:25,26; 26:36,39,42

Marcos 14:36

Lucas 10:21; 11:2-4; 22:42

João 11:41,42; 17:1-26

 

OS EVENTOS NA VIDA DE JESUS

 

Jesus ensinou acerca de eventos especiais que deveriam acontecer em Sua própria vida e que Ele usou como ocasiões especiais para compartilhar as verdades de Deus. Estas coisas incluem o seguinte:

 

SOFRIMENTO E TENTAÇÃO:

 

Mateus 17:12; 13:57; 26:38

Marcos 6:4; 9:12; 14:34

Lucas 4:24; 9:22; 17:25; 22:28; 24:46

 

A ÚLTIMA CEIA:

 

Mateus 26:18,26-29

Marcos 14:13-15,22,24,25

Lucas 22:8,10-12,15-20

1 Coríntios 11:24,25

 

A TRAIÇÃO:

 

Mateus 17:22; 26:2,21,23-25,46,50,55

Marcos 14:18,20,21,42,48,49

Lucas 22:21,22,48,52,53

João 13:18,19,26; 18:4,5,7,8,23

 

A CRUCIFICAÇÃO:

 

Lucas 9:44; 22:37

João 3:14; 8:28; 12:31,32

 

AS PALAVRAS NA CRUZ:

 

Mateus 27:46

Marcos 15:34

Lucas 23:34,43,46

João 19:26,27,28,30

 

MORTE, RESSURREIÇÃO, E ASCENSÃO:

 

Mateus 12:40; 17:19,22,23; 20:18,19; 26:12,31,32

Marcos 9:31; 10:33,34; 14:8,27,28

Lucas 5:35; 9:22; 12:50; 18:31-33

João 2:19; 3:13; 6:62; 7:33,34; 8:21; 10:17,18; 12:7,23,24; 13:33; 14:19,29; 16:5-7,16,19-22,25,26,32; 20:17

 

PALAVRAS FALADAS DEPOIS DA RESSURREIÇÃO:

 

Mateus 28:9,10,18-20

Marcos 16:15-18

Lucas 24:17,19,25,26,36,38,39,41,44,46-49

João 20:15-17,19,21-23,26,27; 21:5,6,10,12,19,22

Atos 1:4,5,7,8

 

PROFECIA

 

Jesus ensinou muito sobre o assunto de profecia. Uma profecia é uma revelação de coisas que ainda não aconteceram. É uma mensagem de Deus acerca do futuro. Os assuntos proféticos que Jesus ensinou incluem:

 

A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO:

 

Mateus 24:6-47; 25:1-13; 26:64

Marcos 2:20; 8:38; 13:7-36; 14:62

 

JERUSALÉM:

 

Mateus 5:34,35; 23:37-39; 24:2

Marcos 13:2

Lucas 13:34,35; 19:42-44; 21:20-24; 23:28-31

João 4:21

 

OS JUDEUS:

 

Mateus 8:11,12; 10:6; 11:16-19; 15:24,26; 21:31,32; 22:2-7

Marcos 7:27

Lucas 7:31-35; 21:24; 22:67,68

João 4:22; 7:19,21; 8:37-47,49; 9:41; 10:26,32; 18:20,36

 

OS ESCRIBAS, FARISEUS, E SADUCEUS:

 

Mateus 12:34; 15:7-9,14; 16:6; 23:2-7,13-15,25-27,29-36

Marcos 7:6; 8:15; 12:38-40

Lucas 11:39,40-44,46-52; 12:1; 20:46,47

João 5:42

 

GENTIOS:

 

Mateus 8:11; 21:43; 22:8-10; 24:14; 28:19

Marcos 13:10; 16:15

Lucas 13:29; 24:46,47

João 10:16

 

OS FALSOS PROFETAS E OS FALSOS ENSINAMENTOS:

 

Mateus 7:15-18,20; 24:4,5,11,23,24,26

Marcos 13:5,6,21,22

Lucas 6:39,43,44; 17:1,2,22,23; 21:8

João 10:1,8

 

O PECADO

 

Uma definição simples para o pecado é que ele é a transgressão ou rompimento da lei de Deus. Jesus ensinou acerca do pecado:

 

SATANÁS E O PECADO:

 

Mateus 4:10; 12:26,27; 13:19; 16:23; 25:41

Marcos 3:23,26; 4:15; 8:33

Lucas 4:8; 10:18; 11:18,19; 22:31

João 8:34-36; 14:30

 

A BLASFÊMIA:

 

Mateus 12:31,32; 15:19

Marcos 3:28,29; 7:21,22

Lucas 12:10

 

O CETICISMO:

 

Mateus 14:31; 17:17,20

Marcos 2:8; 9:19; 16:16

Lucas 9:41

João 3:11,12,18; 4:48; 5:38,40,43-47; 6:64; 8:24,45-47; 12:47,48; 15:22,24,

 

A HIPOCRISIA:

 

Mateus 6:2,16; 15:7,8; 23:13-15,25,27-29

Marcos 7:6; 12:40

Lucas 11:44; 12:1; 20:47

 

ORGULHO:

 

Mateus 23:5-7,12

Marcos 7:21,22; 12:38,39

Lucas 11:43; 14:11; 20:46

 

A IRA:

 

Mateus 5:22

 

O ASSASSINATO:

 

Mateus 5:21; 15:19; 19:17,18

Marcos 7:21; 10:19

Lucas 18:20

João 8:44

 

O ADULTÉRIO, A FORNICAÇÃO, A LASCÍVIA:

 

Mateus 5:27,28,32; 15:19; 19:9,11,12,17,18

Marcos 7:21,22; 10:11,12,19

Lucas 16:18; 18:20

 

O DIVÓRCIO:

 

Mateus 5:31,32; 19:8,9

Marcos 10:3,5,11,12

Lucas 16:18

 

O ROUBO:

 

Mateus 15:19; 19:17,18

Marcos 7:21,22; 10:19

Lucas 18:20

 

O FALSO TESTEMUNHO, O ENGANO, A FRAUDE:

 

Mateus 15:19; 19:17,18

Marcos 7:21,22; 10:19

Lucas 18:20

João 8:44

 

OS PENSAMENTOS MAUS, O OLHO MAL, A MALDADE, A NECESSIDADE:

 

Mateus 6:23; 9:4; 15:19; 20:15

Marcos 7:21,22

Lucas 11:34

 

A COBIÇA:

Marcos 7:21,22

Lucas 12:15-21

 

O MATERIALISMO E O MUNDANISMO:

 

Mateus 6:19-21,24; 12:39; 13:3,22; 16:4; 24:38,39

Marcos 4:3,7,18,19; 8:12

Lucas 8:14; 9:60; 10:41,42; 11:29; 14:16-24; 16:1-9,13,15; 17:26-29; 21:34

João 4:48; 6:27

 

O ATRASO:

 

Atrasar significa demorar em fazer algo.

 

Mateus 24:45-51

Lucas 12:42-47; 13:25-28; 14:16-20

 

JUÍZO:

 

Mateus 7:1-5; 12:7

Marcos 4:24

Lucas 6:37,41,42

João 8:7,10,11,15

 

CEGUEIRA DE CORAÇÃO:

 

Mateus 13:13-15; 15:14; 16:2,3

Marcos 4:12; 8:18,21

Lucas 8:10; 12:54-56

 

DESVIO:

 

Desviar-se significa deixar de seguir a Jesus.

 

Mateus 12:43-45

Lucas 11:24-26

 

O SACRILÉGIO:

 

O Sacrilégio é a violação do que é sagrado: Mateus 7.6

 

AS DENÚNCIAS:

 

Mateus 10:14,15; 11:22,23; 12:34,41,42; 13:13-15; 16:4; 18:7; 21:19; 23:13-15,25,27,29,33-36

Marcos 6:11; 8:12; 11:14

Lucas 6:24-26; 9:5; 10:10-15; 11:29,32,42,44,46,47,49-52

 

A RETIDÃO

 

Jesus gastou uma grande parte de Seu ministério terreno ensinando sobre o assunto da retidão ou justiça, ou seja, como alguém deve viver em correta relação com Deus, com os outros e consigo mesmo.

CHAMADOS À RETIDÃO:

 

Mateus 4:19; 8:22; 9:9; 14:29

Marcos 1:17; 2:14; 4:24; 10:21; 19:21

Lucas 5:27; 9:59,60; 18:22

João 1:38,39,43; 12:26; 21:19

 

A FÉ:

 

Mateus 8:10,13,26; 9:22,28,29; 14:27; 15:18; 17:20; 21:22

Marcos 4:40; 5:34,36; 6:50; 7:29; 9:23; 10:52; 11:22-24; 16:16-18

Lucas 7:9,50; 8:25,48,50; 17:6,19; 18:8,42

João 3:18; 6:20,29; 7:38; 9:35; 11:15,25,26,40,42; 14:1,12; 16:31; 20:27,29

 

A SALVAÇÃO ATRAVÉS DA FÉ:

 

Marcos 16:16

João 3:14-16,18; 5:24; 6:40,47; 11:25,26

 

O ARREPENDIMENTO:

 

Mateus 4:17; 21:28-32

Marcos 1:15

Lucas 13:2-5; 15:4-32

 

O BATISMO:

 

Mateus 21:25; 28:19

Marcos 11:30; 16:16

Lucas 20:4

João 3:5

Atos 1:5

 

A REGENERAÇÃO:

 

Mateus 9:16,17

Marcos 2:21,22

Lucas 5:36-39

João 3:3,5-8,10

 

OS TRABALHOS:

 

Mateus 5:16; 7:16-27; 12:33; 13:3,4,8,23; 21:19

Marcos 3:33-35; 4:3,4,8,20; 11:14

Lucas 6:43,44,46-49; 10:30-37; 13:6-9

João 7:17; 10:37,38; 15:8,16

 

OS GRANDES MANDAMENTOS:

 

Mateus 7:12; 22:37-40

Marcos 12:29-31

Lucas 6:31

 

O AMOR:

 

Mateus 5:43-47; 7:12

Lucas 6:27,28,32-35

João 13:34,35; 14:23,24; 15:12,13,17

 

A CARIDADE:

 

Mateus 5:42; 6:1-4; 19:21

Marcos 10:21; 12:43,44

Lucas 6:30,38; 11:41; 12:33,34; 14:12-14; 16:9; 18:22; 21:3,4

 

PERDÃO E RECONCILIAÇÃO:

 

Mateus 5:23-26; 6:14,15; 9:2,5,6; 16:18,19; 18:18,22-35

Marcos 2:5,9-11; 11:25,26

Lucas 5:20,23,24; 6:37; 7:40-48; 12:58,59; 17:3,4; 23:34; 24:46,47

João 20:23

 

A MISERICÓRDIA:

 

Mateus 5:7; 9:13; 18:15-17,27,33

Lucas 6:36

 

A AUTO-RENÚNCIA:

 

Mateus 10:37-39; 16:24-26

Marcos 8:34-37

Lucas 9:23-25; 14:26,27-33; 17:33

João 12:25

 

PUREZA E SINCERIDADE DE CORAÇÃO:

 

Mateus 5:8,27,28; 6:22-24; 9:4; 12:34,35; 15:10,11,16-20

Marcos 7:18-23; 10:15

Lucas 4:12; 6:45; 11:34-36,41; 16:13; 18:17

 

A PUREZA E A CONVERSAÇÃO:

 

Mateus 5:33-37; 12:36,37; 23:20-22

 

SUPERANDO A CARNE:

 

Mateus 5:29,30; 6:16-18; 17:21; 18:8,9

Marcos 9:29,43-49

 

OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO:

 

Mateus 26:39,42; 28:19,20

Marcos 14:36

Lucas 22:42

João 7:17,18; 8:29,50; 14:15,21; 15:14; 18:11

 

SUBMISSÃO À AUTORIDADE:

 

Mateus 17:25-27; 22:19-21

Marcos 12:15-17

Lucas 20:24,25

 

FIDELIDADE E VIGILÂNCIA:

 

Mateus 24:42-47; 25:13; 26:41

Marcos 13:33-37; 14:38

Lucas 12:35-40,42-44,47,48; 16:10-12; 21:36; 22:40,46

 

CONSTÂNCIA E PERSEVERANÇA:

 

Mateus 5:13; 10:22; 13:3-9,18-23; 24:13

Marcos 4:3-9,13-20; 9:50; 13:13

Lucas 9:62; 14:34,35

João 8:31,32

 

PACIÊNCIA:

 

Lucas 21:19

Atos 1:7

 

O VALOR:

 

Mateus 8:26; 14:27; 17:7

Marcos 4:40; 5:36; 6:50

Lucas 8:50

João 6:20

 

A NÃO-RESISTÊNCIA:

 

Mateus 5:38-41,43-45; 26:52

Lucas 6:27-30

 

HUMILDADE E SIMPLICIDADE:

 

Mateus 5:3,5; 11:25,26; 18:3,4; 20:25-27; 23:8,11,12

Marcos 9:33,35; 10:15,42-44

Lucas 9:48; 14:8-11; 18:14,17; 22:25-27

João 13:7,8,10,12-17

 

CONFIE NA PROVISÃO DE DEUS:

 

Mateus 6:25-34

Lucas 12:6,7,22,24-32

 

A GRATIDÃO:

 

Mateus 8:4

Marcos 1:44; 5:19

Lucas 5:14; 7:40-48,50; 8:39; 17:17,18

A TOLERÂNCIA:

 

Marcos 9:39-41

Lucas 9:50

 

O DEVER:

 

Lucas 17:7-10

 

A PERFEIÇÃO:

 

Mateus 5:48; 7:13,14; 19:21

Marcos 10:21

Lucas 6:40; 12:57; 13:24; 18:22

 

AS BEATITUDES:

 

Mateus 5:3-12; 11:6; 13:16

Lucas 6:20-23; 7:23; 10:23; 11:28

 

ENSINAMENTOS ESPECIAIS

 

Jesus ensinou em outros assuntos importantes que nós temos agrupado sob este título - “Ensinamentos Especiais”. Estes incluem:

 

A EXPIAÇÃO PELO PECADO:

 

Mateus 17:12; 20:18,19,28; 26:24,31,39,42

Marcos 9:12; 10:33,34,45; 14:21,24,36

Lucas 9:22,56; 13:34,35; 18:31-33; 19:10; 21:28; 22:19,22,37,42; 24:26,44,46,47

João 3:13-16,18; 5:39; 6:38-40,51; 8:24,28,56; 10:7,9-11,15-18,36; 11:25,26; 12:24,27,32,47; 13:7,8; 14:19; 15:13; 16:7,20,22,33; 17:1-4,19-21,23; 18:11; 19:30

1 Coríntios 11:24,25

 

A IGUALDADE SOB A EXPIAÇÃO:

 

Mateus 20:1-15

 

A ORAÇÃO:

 

Mateus 6:5-13; 7:7-11; 18:19,20; 21:22; 26:41

Marcos 11:24; 14:38

Lucas 11:2-13; 18:2-8,10-14; 22:40,46

João 4:24; 14:13,14; 15:7; 16:23,24;

 

A LETRA E O ESPÍRITO:

 

Mateus 15:3-8,10,11,16-20; 23:16-26,28

Marcos 7:6-8,14,15,18-23

Lucas 11:39,40,42,44

João 6:63; 7:24

 

PREDESTINAÇÃO:

 

Mateus 15:13; 20:23; 22:14; 24:22,31

Marcos 10:40; 13:20,27

Lucas 18:7

João 6:37,43-45,64,65; 15:16

 

A PROFISSÃO DE FÉ:

 

Mateus 10:32,33

Marcos 5:19; 8:38

Lucas 8:39; 9:26; 12:8,9

 

A RESPONSABILIDADE PESSOAL:

 

Mateus 13:12; 22:11-13

Marcos 4:23-25

Lucas 8:18; 12:47,48

João 9:41

 

TRABALHO E AUTODESENVOLVIMENTO:

 

Mateus 20:6; 25:14-30

Lucas 19:12-26

 

O SÁBADO:

 

Mateus 12:3-5,8,11,12

Marcos 2:25-28; 3:4

Lucas 6:3-5,9; 13:15,16; 14:3,5

 

O MATRIMÔNIO:

 

Mateus 19:4-6; 22:30

Marcos 10:6-9; 12:25

Lucas 20:34,35

 

AS CRIANÇAS:

 

Mateus 18:3-6,10,14; 19:14; 21:16

Marcos 9:37,42; 10:14,15

Lucas 9:48; 18:16,17

 

OS POBRES:

 

Mateus 11:5; 19:21; 26:11

Marcos 10:21; 14:7

Lucas 4:18,21; 6:20; 14:13,14; 18:22

João 12:8

 

O RICO:

 

Mateus 19:23,24

Marcos 10:23-25

Lucas 14:12; 16:19-31; 18:24,25

 

A DOR:

 

Mateus 5:4; 10:38; 11:28; 16:24; 23:38,39; 24:7,8; 26:38,39,42

Marcos 4:16,17; 8:34; 13:19; 14:34,36

Lucas 6:21; 9:23; 14:27; 21:22-26; 22:42; 23:28-30; 24:38

João 12:27; 14:1,27; 16:5,6,20-22; 18:11

 

PAZ E DESCANSO:

 

Mateus 9:22; 10:13; 11:28-30; 26:45

Marcos 4:39; 5:34; 6:31; 9:50; 14:41

Lucas 7:50; 8:48; 10:5,6,41,42; 12:29; 19:42; 24:36

João 14:1,23,27; 16:33; 20:19,21,26

 

A ALEGRIA:

 

Mateus 5:11; 6:17; 9:2; 13:44; 14:27; 18:12,13; 25:21,23

Marcos 6:50

Lucas 6:21-23; 10:20; 11:36; 15:4-10,32

João 4:36; 8:56; 13:17; 15:11; 16:20-22,24; 17:13

 

A SABEDORIA:

 

Mateus 7:24; 10:16; 11:15,25; 13:51; 15:16; 16:2,3; 21:16; 24:45-47

Marcos 4:12; 7:14,16; 8:17,18,21

Lucas 6:47,48; 8:10; 10:21; 12:42-44,54-56; 16:1-8

João 8:12; 9:41; 12:46

 

A MORTE E O PARAÍSO:

 

Mateus 8:22; 9:24; 10:8,28; 16:28; 17:9,23; 22:32

Marcos 5:39; 9:1,31; 10:34; 12:25-27; 14:34

Lucas 7:22; 9:27,60; 12:4,5,20; 16:31; 18:33; 20:35-38; 23:43; 24:46

João 5:21,25,28,29; 6:39,40,49,58; 10:17,18; 11:4,14; 12:24; 15:13

 

PALAVRAS ESPECIAIS AOS INDIVÍDUOS

 

Este grupo final de ensinamentos de Jesus é composto de palavras especiais faladas a certos indivíduos durante Seu ministério terreno.

 

Eles incluem o seguinte:

 

NATANAEL:

 

João 1:47,48,50

 

A MULHER DE SAMARIA:

 

João 4:7,16-18

 

ZAQUEU, O PUBLICANO:

 

Lucas 19:5,9

 

OS HOMENS CEGOS DE JERICÓ:

 

Mateus 20:32

 

AS QUESTÕES DOS ESCRIBAS:

 

Marcos 9:16

 

OS FILHOS DE ZEBEDEU:

 

Mateus 20:21-23

Marcos 10:36,38-40

 

OS IRMÃOS DE JESUS:

 

João 7:6-8

 

A QUESTÃO DO ESCRIBA:

 

Marcos 12:34

 

MARTA:

 

Lucas 10:41,42

 

O SUMO SACERDOTE E OS ANCIÃOS:

 

Mateus 21:24,25,27

Marcos 11:29,30,33

Lucas 20:3,4,8

 

OS DISCÍPULOS DOS FARISEUS COM OS HERODIANOS:

 

Mateus 22:18

Lucas 20:23

 

O SUMO SACERDOTE:

 

João 18:21

 

PILATOS:

 

João 18:34

 


Capítulo Cinco

 

UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:

 

OS MÉTODOS - PARTE I

 

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você poderá explicar como Jesus usou os seguintes métodos de ensino:

 

n Os Milagres

n A Autoridade

n O Amor e a Compaixão

n A Associação e a Imitação

n A Resposta

n A Delegação

n O Ambiente

n A Demonstração Visual

n O Princípio de Aprendizagem Gradual

n Grupos de Estudantes

 

 

 

VERSÍCULO-CHAVE:

 

“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 9.35).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Você tem aprendido quando, onde, por que e o que Jesus ensinou durante Seu ministério terreno. Neste e no capítulo seguinte você estudará como Jesus ensinou. Estas lições enfocam nos métodos que Ele usou para ensinar. Um método é um plano, sistema, procedimento ou maneira de se fazer algo. Os métodos de ensino de Jesus se referem a como Ele ensinou.

 

Freqüentemente, a Igreja tem estado satisfeita em usar os métodos educacionais seculares em lugar daqueles revelados na Palavra de Deus. Os melhores métodos para o ensino bíblico são aqueles que Jesus usou, que demonstraram serem eficazes. Esta lição enfoca os métodos gerais que acompanharam o ensino de Jesus.

 

O capítulo seguinte envolve métodos específicos de instrução verbal.

 

MILAGRES

 

Você aprendeu que a mensagem do mestre dever ser acompanhada pela demonstração do poder de Deus. Esta demonstração de poder atrai as pessoas para ouvir a Palavra de Deus:

 

“Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizendo: Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?” (Marcos 6.2). Ver Mateus 13.54.

 

Jesus usou os milagres para preparar os corações das pessoas para receber as mensagens. Em João 9 leia a história de Jesus corando um homem cego desde o nascimento. Como resultado de seu restabelecimento o testemunho do poder de Deus foi a seus vizinhos (9.8), aos líderes religiosos (9.13), e sua família (9.18). Em João 9, Jesus usou a cura para ensinar uma mensagem de Deus aos líderes religiosos.

 

Os milagres de Jesus ministraram às pessoas em seu ponto de necessidade. Enquanto você estuda mais sobre os milagres na seção “Para Estudo Adicional” desta lição, você verá como Seus milagres satisfizeram as necessidades materiais, físicas, emocionais, espirituais, mentais e naturais das pessoas. Os demônios foram expelidos, o morto foi levantado, o enfermo foi curado, o faminto foi alimentado, e aqueles em necessidade de libertação a receberam.

 

Não há nenhum método melhor para ilustrar e confirmar uma mensagem bíblica que a demonstração do poder de Deus. Este poder satisfaz a necessidade humana e traz mudanças às vidas das pessoas. É por isso que Jesus delegou poder espiritual aos Seus seguidores:

 

“Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos” (Marcos 6.7).

 

“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí" (Mateus 10.7-8).

 

“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” (João 14.12).

 

AUTORIDADE

 

Jesus ensinou com autoridade. “Autoridade” quer dizer “exercer poder de comando”. Assim como os milagres, ensino com autoridade atrairão os ouvintes:

 

“Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Marcos 1.22). Ver também Mateus 21.23.

 

Alguns educadores modernos encorajam o mestre para ele se torne “alguém do grupo” em lugar de ensinar com autoridade. Porém, Jesus ensinou com autoridade. A autoridade de Jesus foi dada por Deus. Antes de voltar ao céu, Jesus nos deu autoridade espiritual:

 

“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20.21).

 

Jesus prometeu autoridade [poder] aos crentes para capacitá-los a ensinar e pregar como testemunhas do evangelho:

 

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).

 

Educação, posição social ou habilidade natural não são a base da autoridade bíblica. Nossa autoridade para ensinar vem de Jesus Cristo.

 

AMOR E COMPAIXÃO

 

Jesus não condenou a quem Ele ensinou. Ao contrário, Ele lhes mostrou o amor e a compaixão. Quando a mulher foi achada no ato de adultério, Ele não a condenou (João 8.11). Quando Maria usou um perfume caro para ungi-lo, Jesus não a condenou por gastar com Ele o que poderia ser vendido para ajudar aos pobres. Ele entendeu a razão por trás do ato e a tratou com amor (Mateus 26.10-13).

 

Jesus teve compaixão do cego (Marcos 10.46-62) e das crianças (Marcos 10.13-16) quando Seus próprios discípulos não tiveram. Jesus amou ao jovem homem rico que inclusive escolheu as riquezas em lugar de segui-lo (Marcos 10.17-22). Jesus curou a orelha do soldado que véu prendê-lo (Lucas 22.50-51). A compaixão de Jesus o levou à intercessão pelas pessoas a quem Ele ministrou (Marcos 6.34) e suas cidades (Lucas 19.41).

 

1 Coríntios 13 revela que qualquer ministério [incluindo o ensino] Não é eficaz a menos que seja feito em amor. Mestres devem mostrar amor, preocupação e compaixão pelos estudantes ou “de nada valerá”.

 

ASSOCIAÇÃO E IMITAÇÃO

 

Quando Jesus chamou a Seus discípulos, Ele tinha um propósito específico:

 

“Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios” (Marcos 3.14-15).

 

Os discípulos foram chamados primeiro para estar com Jesus, para aprender Dele pelo exemplo que Ele estabeleceu. O conhecimento foi obtido pela associação antes de ser entendido pela explicação. Os discípulos deveriam estar “com” Jesus em um papel ativo. Eles não deveriam ser simplesmente ouvintes passivos. Eles deveriam observar e participar em Seu ministério. Jesus viveu e demonstrou o que Ele ensinou. Seu exemplo de viver Suas mensagens é um dos métodos de ensino mais eficazes que você pode usar.

 

Jesus mostrou a Seus aprendizes como explicar o ensinamento bíblico à vida cotidiana. Para ensinar a lição sobre a oração, Ele orou. Para ensinar a importância da Escritura, Ele citou textos dela. Para ensinar a importância de propagar o Evangelho, Ele o propagou. Para explicar o poder de Deus, Ele o demonstrou.

 

O estilo de vida correta de um mestre agrega uma credibilidade maior à sua mensagem. O mestre deve ter contato com os estudantes na vida cotidiana e em situações de ministério para facilitar a oportunidade de aprender por associação.

 

RESPOSTA

 

Desde o tempo no qual Ele disse a Seus primeiros discípulos “siga-me”, Jesus continuamente exigiu uma resposta às mensagens que Ele ensinou. Ele disse aos homens e mulheres que viessem a Ele e levassem sua cruz (Marcos 8.34-35). Ele lhes enviou para testificar a suas famílias (Marcos 5.19) e aos líderes religiosos (Lucas 5.14). Ele disse a alguns para vender suas riquezas (Marcos 10.21), que um fosse lavar seus olhos em um tanque de água (João 9.7) e outras ordens semelhantes.

 

Ensinar não está completo sem o viver exterior dos ensinamentos. Você deve ensinar aos estudantes a atuar no que eles têm sido ensinados. Eles devem se tornar cumpridores da Palavra, não simplesmente em ouvintes profissionais:

 

“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” (Tiago 1.22-25).

 

O crescimento espiritual não é medido pelo que um aprendiz ouve, porém pelo que Ele faz sobre o que ele ouve. Você deve ensinar para que os aprendizes experimentem a Palavra, não só que aprendam informações sobre ela. Eles devem vir a realmente conhecer Deus, não somente conhecer sobre Ele. Aprender envolve “fazer” assim como “ensinar”. Jesus demonstrou isto em Seu próprio ministério:

 

“Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar” (Atos 1.1).

 

Jesus disse:

 

“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus” (Mateus 5.19).

 

Ele ensinou a Seus discípulos a “fazer” assim como a “ensinar”:

 

“Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado” (Marcos 6.30).

 

Uma oportunidade para a resposta dos alunos sempre deve ser proporcionada enquanto você ensina. Você aprenderá mais sobre isso no Capítulo Dez, “Planejando a Lição”. Porém, o chamado à resposta não deve ser nenhum apelo emocional barato. Jesus deixou claro que responder às demandas do Evangelho seria caro:

 

“Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salva-la-á” (Marcos 8.34-35).

 

DELEGAÇÃO

 

Desde o princípio dos tempos, Deus delegou responsabilidade às pessoas. Ele lhes deu tarefas como nomear os animais, construir arcas, tabernáculos, templos e muros. Jesus também delegou projetos espirituais a Seus discípulos. Ele lhe disse para alimentar as multidões (Mateus 14.16). Ele os mandou pregar o evangelho e curar o enfermo (Mateus 10.9-10). Ele esperava que eles fossem espiritualmente reprodutivos (João 15).

 

Jesus preparou aos estudantes para tomar Seu lugar quando Ele voltou ao céu. Gradualmente, Ele delegou a eles Sua responsabilidade de ministrar, ensinar e pregar. Você deve ensinar como se você estivesse preparando cada estudante para tomar seu lugar. Para prepará-los apropriadamente, você deve delegar a responsabilidade para com a Palavra a qual você os tem confiado.

 

Como um mestre, você ter metas espirituais para seus estudantes. Você deve planejar lições e projetos para eles que lhes ajudarão a alcançar estas metas. A comissão de responsabilidade para o ministério é uma parte importante deste processo.

 

AMBIENTE

 

Jesus usou o ambiente natural no qual Ele encontrou as pessoas para ensinar lições espirituais. O “ambiente” inclui os fatores físicos, sociais e culturais, e espirituais que rodeiam a pessoa. É a sociedade na qual a pessoa vive, trabalha e ministra.

 

Jesus fez de cada situação de aprendizagem parte da vida real. Ele ensinou as pessoas exatamente onde elas viviam, trabalhavam ou ministravam. Deus continua ensinando-nos nas situações naturais da vida através dos problemas e desafios que nós enfrentamos a cada dia. (Este é o método do Instituto Internacional Tempo de Colheita. É por isso que esse curso chega a você exatamente onde VOCÊ vive e trabalha).

 

Jesus não confiou numa sala de conferência formal, classe de escola dominical ou no púlpito. Como você aprendeu no Capítulo Dois, Ele se aproveitou de cada encontro casual para ensinar. Seja onde estivesse, Ele ensinava.

 

Jesus usou as circunstâncias da vida para ensinar Suas lições. Quando Ele se encontrou com uma procissão fúnebre, Ele ressuscitou um homem de entre os mortos (Lucas 7.11-15). Quando Jesus estava sedento, Ele deu uma mensagem sobre a água viva (João 4). Quando Ele viu uma mulher pobre dando sua oferta no templo, Ele pregou uma mensagem sobre dar (Marcos 12.41-44).

 

As pessoas aprendem melhor quando o que é ensinado se relaciona com seu ambiente. O que elas aprendem deve ser prático e deve aplicar-se aos problemas que elas enfrentam. A mensagem deve atender às suas necessidades especiais. Quando você relaciona as verdades da Palavra de Deus à vida cotidiana isto se chama “aplicação”. Você “aplica” o que você aprende às situações reais da vida. Tais situações variam de cultura para cultura e diferem dependendo do público. É por isso que você deve conhecer seus ouvintes para aplicar a Palavra às suas vidas. Você aprenderá mais sobre isso nas lições posteriores intituladas “Analisando o Público” e “Planejando a Lição”.

 

DEMONSTRAÇÃO VISUAL

 

Jesus usou ajudas visuais para ilustrar Seu ensinamento. Uma “ajuda visual” é um objeto, símbolo, ou ação que ilustra o que está sendo ensinado. Por exemplo, quando Jesus quis ensinar a atitude infantil necessária para recebê-lo e entrar no Reino, Ele...

 

“Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.36-37).

 

Quando Jesus explicou o significado de Sua morte, Ele usou os símbolos do pão e do vinho (Marcos 14.22-25). Quando Jesus quis ensinar uma lição sobre o serviço humilde, Ele lavou os pés dos discípulos (João 13.1-17). Jesus usou ajudas visuais como flores (Mateus 5.28) e passados (Mateus 5.26) para ilustrar o que Ele quis ensinar.

 

O Capítulo Sete neste manual, “Ajudas Didáticas”, sugere ajudas visuais que você pode comprar ou fazer, dependendo de sua cultura, finanças e disponibilidade de materiais. Porém, ainda quando você não tem o dinheiro ou acesso a tais ajudas, você pode usar objetos de seu próprio ambiente para ilustrar seu ensinamento. Jesus não tinha dinheiro para equipamento ou material para criar as ajudas visuais. Ele usou os objetos mais simples do ambiente.

 

O PRINCÍPIO DE APRENDIZAGEM GRADUAL

 

Jesus compreendeu que Seus aprendizes só poderiam aprender um pouco de cada vez. Devido a isto, Ele ajustou Seu ensinamento a um nível que eles poderiam entender apropriadamente:

 

“E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes” (Marcos 4.33).

 

“Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (João 16.12).

 

Cada grupo de alunos e cada indivíduo aprendem em uma proporção diferente. A habilidade dos alunos de aprender é afetada por muitas coisas diferentes. Você aprenderá mais sobre isso no Capítulo Oito, “Analisando o Público”.

 

GRUPOS DE APRENDIZES

 

Jesus adaptou Seu ensino aos vários grupos de aprendizes.

 

AS GRANDES MULTIDÕES:

 

Jesus usou o métodos de conferência quando Ele ensinou às grandes multidões. Ele não permitiu interrupções ou convidou a uma resposta se não ao fim da lição. Isto é melhor para os grupos grandes. A pregação normalmente segue este modelo. Veja Mateus 5 a 7 para um exemplo.

 

OS GRUPOS PEQUENOS:

 

Foi mais freqüentemente nos grupos pequenos que Jesus permitiu a participação do público. Para exemplos veja Marcos 8.10-12; 14.21; 27-30.

 

OS INDIVÍDUOS:

 

Jesus usou um método interativo com os indivíduos. Ele falou com eles e perguntou e respondeu questões. O método era algo como uma conversação normal entre duas pessoas. Para exemplos, veja João 3 e 4.

 

 

 

TESTE O SEU CONHECIMENTO

 

1. Escreva o versículo-chave de memória.

________________________________________

 

Para cada um dos pontos abaixo, resuma o que você aprendeu nesta lição.

 

Como Jesus fez uso...

 

2. Dos milagres:

________________________________________

 

3. Da autoridade:

________________________________________

 

4. Do amor e compaixão:

________________________________________

 

5. Da associação e imitação:

________________________________________

 

6. Da resposta:

________________________________________

 

7. Da delegação:

________________________________________

 

8. Do ambiente:

________________________________________

 

9. Da demonstração visual:

________________________________________

 

10. Do princípio de aprendizagem gradual:

________________________________________

 

11. Dos grupos de aprendizes:

________________________________________

 

 

(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual.)

 

 

 

PARA ESTUDO ADICIONAL

 

1. Estude mais sobre os milagres de Jesus que ministraram à necessidade humana:

 

MILAGRES DE RESSURREIÇÃO:

 

n O filho único de uma viúva, enquanto estava levando-o à tumba: Lucas 7:11-16.

n A filha de Jairo, o presidente da sinagoga: Marcos 5:22-24, 35-43; Mateus 9:18-26; Lucas 8:41,42,49-56.

n Lázaro, quando ele já havia estado morto há quatro dias: João 11:32-44.

n Seu próprio corpo, ao terceiro dia desde o sepultamento: Lucas 24:1-7; João 19:42-20:14; Marcos 16:9-11.

 

MILAGRES DE EXPULSÃO DE DEMÔNIOS:

 

n O homem possuído por um espírito imundo: Marcos 1:23-26; Lucas 4:33-37.

n Os dois homens possuídos por uma legião, excedentemente feroz: Mateus 8:28-34; compare Lucas 8:26-39 y Marcos 5:1-20.

n O homem mudo possuído por um demônio: Mateus 9:32-35.

n A filha da mulher sirofenicia: Marcos 7:24-30; Mateus 15:22-28.

n O jovem lunático, os discípulos tinham falhado: Mateus 17:14-21; compare com Marcos 9:14-39; Lucas 9:37-43.

n O demônio que era mudo: Marcos 9:14-26.

 

MILAGRES DE CURAR:

 

n O filho de um nobre, de uma febre: João 4:46-54.

n A sogra de Pedro, de uma febre: Marcos 1:29-31; Mateus 8:14-17; Lucas 4:38-39.

n Um homem com lepra: Marcos 1:40-45; Mateus 8:2-4; Lucas 5:12-16.

n O homem levado pro quatro amigos, da invalidez: Marcos 2:3-12; Mateus 9:1-8; Lucas 5:17-26.

n O homem impotente que havia sido afligido por 38 anos: João 5:1-16.

n O homem com a mão paralisada: Marcos 3:1-5; Lucas 6:6-10; compare Mateus 12:9-13.

n O servo do centurião, de paralisia: Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10.

n A mulher que sofria de hemorragia desde doze anos: Marcos 5:25-34; Lucas 8:43 - 48; Mateus 9:20-22.

n A vista restaurada de dois homens: Mateus 9:27-31.

n Restaurou um homem surdo e mudo: Marcos 7:32-37.

n A vista de um homem foi restaurada: Marcos 8:22-26.

n A vista de um homem que nasceu cego: João 9.

n A mulher que tinha um espírito de enfermidade desde dezoito anos: Lucas 13:11-17.

n Um homem, de hidropisia: Lucas 14:1-6.

n Dez homens, de lepra: Lucas 17:11-19.

n Restaurou a vista a um mendigo: Lucas 18:35-43; compare Mateus 20:29-34.

n Restaurou a vista a Bartimeu: Marcos 10:46-52; compare Mateus 20:29-34.

n A orelha do servo do sumo sacerdote: Lucas 22:50-51.

 

MILAGRES DE PROVISÃO:

 

n A água convertida em vinho: João 2:1-11.

n A rede de Pedro cheia de peixe: Lucas 5:1-11.

n Cinco mil homens, além das mulheres e crianças, alimentados: Mateus 14:15-21; Marcos 6:35-44; Lucas 9:12-17; João 6:5-14.

n Quatro mil homens, além das mulheres e crianças, alimentados: Mateus 15:32-39; Marcos 8:1-10.

n O peixe com o dinheiro do tributo: Mateus 17:27.

n Uma grande pesca: João 21:6-14.

 

MILAGRES DE JUÍZO:

 

n Os porcos que se lançaram ao mar por um despenhadeiro, e morreram na água: Mateus 8:30-32.

n A figueira que secou: Mateus 21:18-21; Marcos 11:12-14,20-24.

 

MILAGRES DE LIBERTAÇÃO:

 

n Ele se livra de Seus inimigos: Lucas 4.30.

n O vento e o mar obedecem a Sua palavra: Marcos 4:37-41; Mateus 8:23-27; Lucas 8:22-25.

n Pedro é salvo, tentando caminhar sobre o mar como Jesus estava caminhando: Mateus 14:28-31; Marcos 6:45-52.

n O vento cessa e o barco vai tranqüilamente a terra: João 6:21; Marcos 6:51-52.

n Aqueles enviados para prendê-lo caem para trás: João 18.4-6.

 

MILAGRES NÃO REALIZADOS POR CRISTO, PORÉM PARA CONFIRMAR SUA DIVINDADE:

 

n Os magos guiados por uma estrela a Belém: Mateus 2:1-9.

n Os sinais em Seu batismo: Mateus 3:16-17; Marcos 1:9-12; Lucas 3:21-23.

n Os sinais em Sua transfiguração: Mateus 17:1-14; Lucas 9:28-37; Marcos 9:1-14.

n A resposta em Sua oração: João 12.28-30.

n Os sinais em Sua morte: Mateus 27.45-53.

n Os sinais em Sua ressurreição: Mateus 28.2; Marcos 16.4.

n Os sinais em Sua ascensão: Marcos 16.19; Lucas 24.50-51; Atos 1.6-12.

 

2. Se você completou a tarefa acima, você estudou todos os milagres de Jesus que acompanharam Seu ensino. Agora leia através dos livros de Mateus, Marcos, Lucas e João e estude os outros princípios gerais e os métodos de instrução de Jesus. Registre os exemplos que você encontrar no seguinte gráfico:

 

Autoridade: Exemplos em...

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

 

Amor e Compaixão

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

Associação e Imitação

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

Resposta

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

Delegação

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

 

 

Demonstração Visual

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

O Princípio de Aprendizagem Gradual

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

Grupos de Aprendizes

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

Os Indivíduos

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

Os Grupos Pequenos

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 

As Grandes Multidões

Mateus

Marcos

Lucas

João

   

 

 

 

 


Capítulo Seis

 

UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:

 

OS MÉTODOS - PARTE II

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Brevemente resumir como Jesus usou os seguintes métodos de ensino:

 

Do conhecido ao desconhecido

Do geral ao específico

Lições com objetos

Perguntas e respostas

Parábolas

Casos

Uso da Escritura

Contrastes

Problemas

Ocasiões

 

 

VERSÍCULO-CHAVE:

 

“E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos?” (Mateus 13.54).

 

 

INTRODUÇÃO

 

A maioria do ensino de Jesus foi verbal. Há somente um registro de que Ele escreveu Sua mensagem (João 8.6). Este capítulo enfoca nos métodos específicos de instrução verbal usados por Jesus.

 

DO CONHECIDO AO DESCONHECIDO

 

Jesus usou o conhecido para ensinar o desconhecido. Ele usou o velho para introduzir o novo. Ele começou com as verdades que as pessoas conheciam e entendiam, então construiu sobre elas para ensinar as verdades que as pessoas não sabiam.

 

Por exemplo, Jesus freqüentemente declarava uma verdade da lei do Antigo Testamento, depois revelava uma nova verdade. (Veja Mateus 5.17-48).

 

O ensino deve produzir entendimento. Revelar novas verdades construindo-as sobre o que já é conhecido pelo ouvinte é uma excelente maneira de alcançar esta meta. É importante que as pessoas entendam com suas mentes a mensagem porque...

“Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo” (Provérbios 23.7).

 

DO GERAL AO ESPECÍFICO

 

Deus revela o conhecimento em uma revelação crescente. Ele se move do conhecimento geral ao específico. Uma revelação geral é feita, então os detalhes específicos são adicionados. Por exemplo, a primeira predição geral de um Salvador foi dada em Gênesis 3.15. Depois, quando os profetas do Antigo Testamento escreveram, Deus revelou muito mais detalhes acerca do Salvador vindouro.

 

Em João 6.35, Jesus revelou a verdade de que Ele era o pão da vida. Em João 6.51-58, Jesus ampliou esta verdade. Ele deu mais detalhes sobre Seu corpo como o pão da vida, do qual é necessário partilhar se alguém deseja experimentar a vida eterna.

 

Jesus usou este modelo de ensino, que é um princípio legítimo de instrução que você pode seguir.

 

LIÇÕES COM OBJETOS

 

Jesus usou objetos e símbolos comuns com os quais Seus ouvintes estavam familiarizados para ensinar as verdades bíblicas. Ele usou os lírios do campo e os pássaros para ensinar o cuidado de Deus (Mateus 6.26-30). Ele usou a pesca e a sega para ilustrar a necessidade de obreiros para alcançar o perdido (João 4.35 e Mateus 4.19).

 

Jesus usou o pão partido como um símbolo para Seu corpo e o vinho como um símbolo de Seu sangue (Lucas 22.19-20). Ele usou o lavar dos pés aos discípulos para ilustrar o serviço humilde do líder (João 13.1-17). Jesus usou uma criança como um exemplo de humildade e confiança exigidos para entrar no Reino de Deus (Marcos 10.13-16).

 

Ele usou muitos símbolos para ilustrar o Reino de Deus, inclusive as parábolas da rede, das sementes, o joio e o trigo, o fermento, a semente de mostarda, etc.

 

Quando se usam lições com objetos, eles devem ser objetos ou símbolos comuns com os quais o aprendiz está familiarizado.

 

PERGUNTAS E RESPOSTAS

 

Jesus freqüentemente usou perguntas e respostas em Seu ensino. Muitas vezes, Jesus fazia uma pergunta para fazer Seus ouvintes pensar. Às vezes Ele exigia uma resposta (Mateus 16.13-16). Outras vezes Jesus fazia uma pergunta que permanecia sem resposta. Ela foi designada apenas para fazer Seus ouvintes pensarem e chegarem às suas próprias conclusões (Lucas 10.25-37; Marcos 10.17-18).

 

Às vezes Suas perguntas estavam na forma de um problema para solucionar (Mateus 21.25-27). Outras vezes Ele pedia uma pergunta para estimular o pensamento (Mateus 5.13). Às vezes Sua conversação inteira era uma série de perguntas (Mateus 16.9-12). Freqüentemente Jesus respondeu as perguntas que as pessoas faziam com outra pergunta (Mateus 9.14-15; 12.10-11; 15.1-3; 21.23-25).

 

Jesus usou as perguntas de maneiras diferentes. Você também pode usá-las destas maneiras:

 

n Para introduzir uma lição: Mateus 21.28.

n Para continuar uma lição: Mateus 21.40.

n Para recordar o conhecido: Marcos 2.25-26.

n Para tocar a consciência dos ouvintes: Mateus 23.17.

n Para criar a fé: Marcos 8.29.

n Para clarificar uma situação: Marcos 10.3.

n Para motivar o pensamento ou investigação adicional: Mateus 6.25-31.

n Para considerar ações diferentes: Mateus 9.5.

n Para obter compreensão dos estudantes: Mateus 16.15.

 

O mestre pode:

 

n Fazer perguntas a uma classe inteira.

n Fazer uma pergunta a um estudante.

n Escrever questões ou fazer uma prova escrita.

 

Os estudantes podem:

 

n Fazer perguntas ao mestre.

n Fazer perguntas aos outros estudantes.

n Levantar questões de sua própria investigação da Palavra de Deus.

 

Aqui estão algumas sugestões para ajudar-lhe a fazer boas perguntas:

 

n Faça uma pergunta por vez. Duas ou mais perguntas por vez confundirá o aprendiz.

n Depois de fazer uma pergunta, fique calado. Espere o estudante responder.

n Acompanhe uma pergunta geral com perguntas específicas sobre o mesmo assunto.

n Comente as respostas dadas pelos estudantes. Discuta as respostas. Não envergonhe um estudante que dá uma resposta errada.

n Faça perguntas que são “abertas” em lugar de “fechadas”. Uma pergunta fechada é uma pergunta que requer um simples “sim” ou “não”. As perguntas fechadas não encorajam o estudante ao pensamento e estudo adicional. Aqui está um exemplo de uma pergunta fechada:

 

Jesus morreu na cruz?

 

Esta pergunta requer apenas um “sim” como resposta. Aqui está um exemplo de uma pergunta aberta:

 

Por que Jesus morreu?

 

Esta pergunta requer mais do que um “sim” ou “não” como resposta. Leva os estudantes a pensar um pouco mais sobre a morte de Jesus. Eles podem dar muitas respostas:

 

“Porque este era o propósito pelo qual Deus o enviou ao mundo”.

“Devido a Seu amor pelo mundo inteiro”.

“Para salvar as pessoas do pecado”.

“Para nossa cura assim como para nossa salvação”.

“Por meus pecados pessoais”.

 

Cada uma destas respostas pode levar a uma discussão maior sobre a morte de Jesus na cruz.

 

A seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo proporciona uma oportunidade para aprender um pouco mais sobre as perguntas de Jesus e como usas as perguntas em seu próprio ensino.

 

PARÁBOLAS

 

Uma parábola é uma história que usa um exemplo do mundo natural para ilustrar uma verdade espiritual. O significado real da palavra “parábola” é “colocar ao lado de, comparar”. Nas parábolas, Jesus usou um exemplo natural e o comparou com uma verdade espiritual. Uma parábola é uma história terrena com um significo celeste.

 

Jesus usou freqüentemente as parábolas como um método de ensino:

 

“E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes” (Marcos 4.33).

 

As parábolas devem ser explicadas para serem entendidas:

 

“E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos” (Marcos 4.34).

 

Em uma certa ocasião dos discípulos perguntaram a Jesus por que Ele ensinou usando parábolas. Ele respondeu:

 

“Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido” (Mateus 13.11). Ver também Lucas 8.10.

 

As pessoas com mentes espirituais entendem as parábolas espirituais. Aqueles com mentes carnais não o fazem:

 

“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).

 

Um homem espiritualmente preparado é um que tem nascido de novo espiritualmente. Estude João 3 para uma explicação da experiência do “novo nascimento”.

 

As parábolas que Jesus ensinou tratam de assuntos familiares a Seu público. Quando você ensina, você pode usar as parábolas que Jesus ensinou, porém você também pode criar parábolas modernas sobre assuntos familiares a seu público.

 

Porque as culturas diferem, as parábolas que são entendidas pelas pessoas na América do Norte podem não ser entendidas pelas pessoas na Austrália, África, Ásia, América Latina e Europa. Cada grupo diferente de pessoas deve ter parábolas que estão relacionadas a suas próprias experiências. Para o estudo adicional sobre este assunto de parábolas veja a seção “Para Estudo Adicional” desta lição.

 

CASOS

 

Como as parábolas, os casos são histórias que ilustram verdades bíblicas. Porém os casos são histórias verdadeiras que realmente ocorreram. Por exemplo, a história de Lázaro e o homem rico foi um caso real. Lázaro e o homem rico eram pessoas reais.

 

Você pode usar os casos que Jesus ensinava em suas lições. Veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo para exemplos adicionais de casos usados por Jesus. Você também pode usar histórias de casos modernos. Use estudo de casos de líderes espirituais modernos para ilustrar as verdades bíblicas.

 

USO DAS ESCRITURAS

 

No tempo de ministério de Jesus, somente o Antigo Testamento havia sido escrito. Jesus conhecia as Escrituras do Antigo Testamento e freqüentemente as usava em Seu ensino. Vá para a seção “Para Estudo Adicional” desta lição e reveja algumas das referências do Antigo Testamento usadas por Jesus.

 

É importante que você use a Palavra de Deus em Seu ensino porque as palavras DELE é que são mui eficazes para alcançar os propósitos espirituais:

 

“Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Isaías 55.11).

 

CONTRASTES

 

Jesus usou muitos contrastes ao ensinar. Um contraste pode ser feito quando duas coisas são opostas ou diferentes entre si. Por exemplo, Quando Jesus estava ensinando ele contrastou o bem e o mal, a luz e as trevas, o rico e o pobre.

 

Os contrastes podem ser usados para ensinar diferenças espirituais. Você pode criar exemplos originais de contrastes ou pode usar aqueles que Jesus compartilhou com Seus estudantes. Estude os contrastes usados por Jesus na seção “Para Estudo Adicional” desta lição.

 

PROBLEMAS

 

Jesus usou problemas da vida cotidiana para ensinar Suas lições. O verdadeiro raciocínio e aprendizagem freqüentemente começam com um problema. Por exemplo, o escriba tinha um problema ao perguntar quem tinha o direito de perdoar os pecados (Marcos 2.7).

 

“Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos” (Mateus 2.16).

 

Jesus usou cada um destes problemas a ensinar verdades espirituais importantes. Para outros exemplos do uso de problemas no ensino, veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo.

 

OCASIÕES

 

Jesus usou ocasiões que eram parte das circunstâncias comuns da vida para ensinar lições. Ele usou a ocasião na qual uma mulher estava para tirar água do poço para ensinar numa lição sobre a água viva (João 4). Quando Jesus foi criticado pelos fariseus ao comer na casa de um deles porque se deixou ser ‘ungido’ por uma ‘pecadora’, Ele usou a crítica como uma ocasião para ensinar a parábola dos dois devedores (Lucas 7.36-50).

 

Veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo para outros exemplos do uso das ocasiões como um método de ensino.

 

 

 

TESTE O SEU CONHECIMENTO

 

1. Escreva o versículo-chave de memória.

________________________________________

 

Escreva um breve resumo dos seguintes métodos de ensino usados por Jesus:

 

2. Do conhecido ao desconhecido:

________________________________________

 

3. Do geral ao específico:

________________________________________

 

4. Lições com objetos:

________________________________________

 

5. Perguntas e respostas:

________________________________________

 

6. Parábolas:

________________________________________

 

7. Casos:

________________________________________

 

8. Uso da Escritura:

________________________________________

 

9. Contrastes:

________________________________________

 

10. Problemas:

________________________________________

 

11. Ocasiões:

________________________________________

 

(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).

 

 

PARA ESTUDO ADICIONAL

 

As seguintes atividades proverão material para o estudo adicional de cada assunto discutido nesta lição.

 

DO CONHECIDO AO DESCONHECIDO:

 

Estude as seguintes referências onde Jesus usou o conhecido para ensinar o desconhecido:

 

Mateus: 5:17-48; 12:3-8,38-42; 16:5-12

Marcos: 2:23-28; 7:9-13; 8:17-21; 10:17-20

Lucas: 4:16-21; 6:3-5; 11:29-32; 13:1-5,15-16; 24:44-48

João: 3:14-15; 5:33-36,46-47; 6:32-33; 7:21-24; 8:39-59; 10:34-38

 

DO GERAL AO ESPECÍFICO:

 

Um dos melhores exemplos de ensinar o geral ao específico se encontra em João 6.35. Jesus explica o conceito geral de Sua morte na cruz. Ele dá os detalhes específicos em João 6.35-58. Em Mateus Jesus dá a informação geral sobre Sua morte em 9.43-45, porém os discípulos não entenderam. Ele explicou mais detalhes em Mateus 18.31-34, e eles entenderam finalmente quando Ele completou o ensinamento sobre o assunto em Mateus 22.15-23.

 

Você pode encontrar outros exemplos de como Jesus usou este método em Seu ensino?

 

LIÇÕES COM OBJETOS:

 

Estude as seguintes referências onde Jesus usou objetos ou símbolos para ensinar verdades espirituais. Os títulos para seu gráfico devem ser como segue:

 

Objeto - Símbolo

A Referência Bíblica

A Verdade Ensinada

 

Use as seguintes referências para completar seu gráfico:

 

Mateus: Pesca - 4.19; Sal - 5.13; Luz - 5.14-6; Aves - 6.26; Lírios - 6.28-33; Argueiro e trave - 7.1-5; Portas - 7.13-14; Lobos e Ovelhas - 7.15; Fruto - 7.16-20; Duas casas - 7.24-27; Raposas e aves - 8.20; Vestidos e pedaços de pano - 9.16-17; Colheita - 9.37-38; Ovelhas e lobos - 10.16; Pardais - 10.29-31; Jugo - 11.28-30; Sementes e solos - 13.1-43; Tesouro - 13.44, 52; Pérola - 13.45-46; Rede - 13.47-50; Planta - 15.10-14; Tempo - 16.1-4; Crianças - 18.1-6; Ovelha - 18.12-14; Camelo e agulha - 19.23-26; Figueira - 21.18-22; Pedra - 21.42-44; Moeda - 22.15-22; Mosquitos e camelos - 23.24; copo e prato - 23.25-26; sepulcros - 23.27; ovelhas e bodes - 25.31-33; pão e vinho - 26.26-29.

 

Marcos: Peixe 1.16-18; Semente e solos - 4; Pão, migalhas de pão e cachorrinhos - 7.24-30; Sal - 9.50; Crianças - 10.13-16; Camelo e agulha - 10.23-27; Moeda - 12.13-17; Pão e vinho - 14.22-25.

 

Lucas: Peixe - 5.9-10; Vestes e odres - 5.36-39; Árvores - 6.43-45; Duas Casas 6.48-49; solos e a semeadura - 8; Colheita - 10.2; Cordeiros e lobos 10.3; luz - 11.33-36; 11.39-40; Copo e prato, sepulcros - 11.39-44; Cabelos - 12.6-7; Corvos -  12.22-24; Lírios - 12.27-31; Tempo - 12.54-57; Mostarda - 13.17-19; Fermento - 13.20-21; Guerra e torre - 14.26-33; Sal - 14.34-35; Ovelha - 15.1-7; Prata - 15.8-10; Semente de mostarda - 17.6; Crianças - 18.16-17; Pedra - 20.17-18; Moeda - 20.20-26; Pão e vinho - 22.19-22; Figueira - 21.29-33.

 

João: Vento - 3.8; Água - 4.13-14, 7.37-38; Colheita - 4.35; Luz - 8.12, 9.5, 12.46; Pastor - 10; Grão de trigo - 12.23-24; Videira e os ramos - 15; Mulher que dá a luz - 16.19-21; Apascentar ovelhas - 21.15-17; Lavar os pés - 13.1-17.

 

PERGUNTAS E RESPOSTAS:

 

Estude as seguintes referências onde Jesus usou perguntas e respostas como um método de ensino:

 

Mateus: 5:13, 46, 47; 6:25-31; 7:3, 4, 9-11, 16, 22; 8:26; 9:4, 5, 15, 28; 10:25, 29; 11:7-9, 16; 12:4, 5, 11, 12, 26, 27, 29, 34, 48; 13:27, 28, 51; 14:31; 15:13, 16, 17, 34; 16:3, 8-11, 13, 15, 26; 17:17, 25; 18:12, 33; 19:5, 17; 20:6, 13, 15, 21, 22, 32; 21:16, 25, 28, 31, 40, 42; 22:12, 18, 22, 31, 32, 42-45; 23:17, 19, 33; 24:2, 45; 25:37-39, 44; 26:10, 40, 50, 53-55; 27:46.

 

Marcos: 2:8, 9, 19, 25, 26; 3:4, 23, 33; 4:13, 21, 30, 40; 5:30, 39; 6:38; 7:18, 19; 8:5, 12, 17-21, 27, 29, 36, 37; 9:16, 19, 21, 33, 50; 10:3, 18, 36, 38, 51; 11:3, 17, 30; 12:9-11, 15, 16, 24, 26, 35, 37; 13:2; 14:6, 14, 37, 48; 15:34.

 

Lucas: 2:49; 5:22, 23; 6:4, 9, 32-34, 39, 41, 42, 46; 7:24-26, 31, 42, 44; 8:25, 30, 44; 9:18, 20, 25, 41; 10:26, 36; 11:5, 6, 11-13, 18, 19, 40; 12:6, 14, 17, 20, 24-26, 28,42,49,51,56,57;13:2,4,7,15,16,18,20; 14:3, 5, 28, 31, 34; 15:4, 8; 16:2, 3, 5, 7, 11, 12; 17:7-9, 17; 8:7, 8, 19, 41;19:31; 20:3, 4, 13, 15, 17, 23, 24, 41, 44; 22:11, 27, 35, 46, 48, 52; 23:31; 24:17,19,26,38,41.

 

João: 1:38, 50; 2:4; 3:10, 12; 5:6,44,47; 6:5,61,62,67,70; 7:19,23; 8:10,43,46; 9:35; 10:32,34,36; 11:9,26,34,40; 12:27; 13:12,38; 14:9,10; 16:5,19,31; 18:4,7,11,23,34; 20:15; 21:5,15-17,22,23.

 

PARÁBOLAS:

 

Tema                                                                       Referência

O Argueiro e a Trave                                     Lucas 6.37-43

Os Dois Edifícios                                           Mateus 7:24-27; Lucas 6:47-49

As crianças na praça                                     Mateus 11:16; Lucas 7:32

Os dois devedores                                        Lucas 7:41

O Espírito imundo                                         Mateus 12:43-45; Lucas 11:24-26

A Reflexão do homem rico                             Lucas 12:16

A Figueira Estéril                                           Lucas 13:6-9

O Semeador                                                Mateus 13:3-8; Marcos 4:3-8;

                                                                 Lucas 8:5-8

O Joio                                                         Mateus 13:24-30

A Semente                                                  Marcos 4:26

O Grão de Mostarda                                      Mateus 13:31,32; Marcos. 4:31,32;

                                                                 Lucas 13:19

O Fermento                                                 Mateus 13:33; Lucas 13:21

A Lâmpada                                                  Mateus 5:15; Marcos 4:21;

                                                                 Lucas 8:16; 11:33

A Rede                                                       Mateus 13:47,48

O Tesouro oculto                                          Mateus 13:44

A Pérola de grande preço                               Mateus 13:45,46

O Pai de família                                            Mateus 13:52

O Matrimônio                                               Mateus 9:15; Marcos 2:19,20;

                                                                 Lucas 5:34,35

O Vestido remendado                                    Mateus 9:16; Marcos 2:21; Lucas 5:36

Os Odres                                                    Mateus 9:17; Marcos 2:22; Lucas 5:37

A Colheita                                                   Mateus 9:37; Lucas 10:2

O Adversário                                               Mateus 5:25; Lucas 12:58

Os Dois Devedores                                        Mateus 18:23-35

O Bom Samaritano                                       Lucas 10:30-37

Os Três Pães                                               Lucas 11:5-8

O Verdadeiro Pastor                                      João 10:1-16

A Porta Estreita                                            Mateus 7:14; Lucas 13:24

Os Convidados                                             Lucas 14:7-11

O banquete de Bodas                                    Mateus 22:2-9; Lucas 14:16-23

O Vestido da boda                                        Mateus 22:10-14

A Torre                                                       Lucas 14:28-30

O Rei que vai a guerra                                   Lucas 14:31

A Ovelha Perdida                                          Mateus 18:12,13; Lucas 15:4-7

A Moeda Perdida                                          Lucas 15:8,9

O Filho Pródigo                                             Lucas 15:11-32

O Mordomo Injusto                                       Lucas 16:1-9

A Viúva inoportuna                                        Lucas 18:2-5

O Fariseu e o publicano                                  Lucas 18:10-14

O Ofício do servo                                          Lucas 17:7-10

Os Obreiros na Vinha                                     Mateus 20:1-16

Os Talentos                                                 Mateus 25:14-30; Lucas 19:11-27

Os Dois Filhos                                              Mateus 21:28

Os agricultores assassinos                              Mateus 21:33-43; Marcos 12:1-9;

                                                                 Lucas 20:9-16

A árvore de Figo                                           Mateus 24:32; Marcos 13:28;

                                                                 Lucas 21:29-30

O Pai de família que vigia                               Mateus 24:43; Lucas 12:39

O homem em uma jornada longínqua               Marcos 13:34

O Caráter de dois servos                               Mateus 24:45-51; Lucas 12:42-46

As Dez Virgens                                             Mateus 25:1-12

Os Servos vigilantes                                      Lucas 12:36-38

A Videira e os ramos                                     João 15:1-6

 

Agora crie algumas parábolas modernas:

 

1.  Selecione uma verdade bíblica ou lição que você quer ensinar.

2.  Penses em alguma situação, condição, ou exemplo que o crente entenderá.

3.  Usando este exemplo, crie uma parábola [história] que ilustra a verdade bíblica que você quer ensinar.

 

Lembre-se: A parábola deve ilustrar a verdade a ser ensinada. Ter uma história só para contar uma história não é eficaz. Ela deve relacionar-se com a Palavra de Deus; deve ilustrar a Palavra de Deus.

 

CASOS:

 

Estude os seguintes exemplos de casos: Você pode encontrar outros nos ensinamentos de Jesus?

 

Caso                                                                  Referência

João, o Batista                                        Mateus 11:7-19; Lucas 7:24-25

Lázaro e o homem rico                             Lucas 16:19-31

 

Agora crie seus próprios casos. Pense em algum evento verdadeiro ocorrido que ilustra uma verdade bíblica. Por exemplo, você conhece alguém que aceitou a Jesus pouco antes de morrer em um acidente?  Você poderia usar seu “caso” para ilustrar uma mensagem sobre “Hoje é o dia da salvação”.

 

Que experiência pessoal você teve que ilustra verdades bíblicas? Conte seu próprio “caso pessoal” (também chamado de testemunho pessoal). Use as vidas de grandes líderes espirituais nos tempos modernos como casos para ilustrar ensinamentos. Como suas vidas demonstraram as verdades da Palavra de Deus?

 

USO DA ESCRITURA:

 

Estude as seguintes referências onde Jesus usou as Escrituras em Seu ensinamento:

 

Novo Testamento                                       Antigo Testamento

A Ocasião                                                     A referência Usada

 

Mateus 4:4                                           Deuteronômio 8:3

Mateus 4:7                                           Deuteronômio 6:16

Mateus 4:10                                         Deuteronômio 6:13

Mateus 5:21                                         Êxodo 20:13; Deuteronômio 5:17

Mateus 5:27                                         Êxodo 20:14; Deuteronômio 5:18

Mateus 5:31                                         Deuteronômio 24:1,3

Mateus 5:33                                         Levítico 19:12; Números 30:2,

                                                          Deuteronômio 23:21

Mateus 5:38                                         Êxodo 21:24; Levítico 24:20;

                                                          Deuteronômio 19:21

Mateus 5:43                                         Levítico 19:18

Mateus 9:13, 12:7                                 Oséias 6:6

Mateus 11:10                                       Malaquias 3:1

Mateus 13:14,15                                   Isaías 6:9,10

Mateus 15:4                                         Êxodo 20:12; Deuteronômio 5:16

Mateus 15:4                                         Êxodo 21:17; Levítico 20:9

Mateus 15:8,9                                      Isaías 29:13

Mateus 19:4                                         Gênesis 1:27, 5:2,

Mateus 19:5                                         Gênesis 2:24

Mateus 19:18,19                                   Êxodo 20:12-16; Deuteronômio 5:16-20

Mateus 21:16                                       Salmos 8:2

Mateus 21:42                                       Salmos 118:22

Mateus 21:13                                       Isaías 56:7; Jeremias 7:11

Mateus 22:32                                       Êxodo 3:6

Mateus 22:37                                       Deuteronômio 6:5

Mateus 22:39                                       Levítico 19:18

Mateus 22:44                                       Salmos 110:1

Mateus 26:31                                       Zacarias 13:7

Mateus 27:46                                       Salmos 22:1

Lucas 22:37                                         Isaías 53:12

Lucas 23:46                                         Salmos 31:5

Lucas 4:18                                           Isaías 61:1,2

João 10:34                                           Salmos 82:6

João 13:18                                           Salmos 41:9

João 15:25                                           Salmos 35:19, 69:4,

 

OS CONTRASTES:

 

Estude as seguintes referências onde Jesus usou os contrastes em Seu ensino:

 

Mateus:

 

5-7 O Sermão do Monte usa muitos contrastes.

9:12 Sãos - Enfermos

9:13 Justos - Pecadores

9:16 Pedaço de pano - novo e velho

9:17 Vinho novo - vinho velho

10:26 Encoberto - Revelado

10:27 Trevas - Luz

10:28 Corpo - Alma

10:32-33 Confessar - Negar

10:34 Paz - Espada

12:33 Árvore - boa e má

12:35 Homem mau - Homem bom

12:37 Palavras que justificam e Palavras que condenam

13:12 Aqueles que têm - Aqueles que não tem

13:13 Aqueles que vêem e ouvem - Aqueles que não vêem e nem ouvem

13:30 Trigo - Joio

13:47-50 Peixes bons e maus; justos e injustos

16:25 Perder - Ganhar a vida

18:23-35 Perdoar - Não perdoar

16:19-18:18 Atar - Desatar

19:30 Primeiros - Últimos

20:16 Chamados - Escolhidos

20:25-28 Governantes - Servos

21:28-30 O Filho que trabalhou - O Filho que não trabalhou

21:42 A Pedra rejeitada - A Pedra angular

23:11 O Maior é o servo

23:12 Exaltado - Humilhado

23:24 Mosquito - Camelo

23:25-28 Por Dentro - Por Fora

24:40-41 Uns são tomados - Outros deixados

25:1-4 Virgens néscias - Virgens prudentes

25:29 Ter e Dar - Não ter e ser tomado

 

Marcos:

 

2:17 São - Enfermo; justo - pecador

2:19-20 Aqueles que jejuam - Aqueles que não jejuam

2:21 Vestidos Novos - Velhos

2:22 Vinho novo - Velho

2:27 Sábado para o homem - O homem para o sábado

3:4  Fazer o bem no sábado - Não fazer

2:4 A terra boa - pobre

4:12 Ver e ouvir - não ver nem ouvir

4:22 Coisas encobertas - Coisas reveladas

4:25 Ter e Dar - Não ter e ser tomado

4:31-32 A menor semente - A maior planta

4:40 Medo - Fé

7:6-13 Doutrina - Tradições

7:14-15 Dentro - Fora

8:33 As coisas de Deus - As coisas dos homens

8:35 Perder a vida - Salvar a vida

9:40 Contra nós - Por nós

9:50 O bom sal - O sal insípido

10:43-44 Maior - Menor, O primeiro é o servo

11:27-33 O batismo de João - Do céu ou dos homens?

12:17 César - Deus

12:27 Deus dos mortos - Deus de vivos

12:44 Dando da abundância - Dando da necessidade

14:38 Espírito - Carne

 

Lucas:

 

5:31 São - Enfermo

5:32 Justos - Pecadores

5:36 Vestidos novos - Velhos

5:37-38 Vinho Novo - Velho

Capítulo 6 - Muitos contrastes neste capítulo

7:20-21 João, o Batista - Jesus

7:47 Amar muito - amar pouco

8:17-18 Oculto, Escondido - Manifestado, Conhecido

9:24 Ganhar - Perder a vida

9:48 Menor - Maior

9:54-56 Destruir - Salvar

Capítulo 10 Como atuar nas cidades onde você é recebido - não é recebido

11:23 Por Ele - Contra Ele

11:34 Olhos são - Mau

11:35 Luz - Trevas

11:39 Limpo por fora - Não limpo por dentro

12:2-3 Encoberto - Revelado

12:8-9 Confessar - Negar

12:47-48 Poucos açoites - muitos açoites

12:51 Paz - Divisão

13:9 Fruto bom - Mau

13:30 Último - Primeiro

14:8-11 Exaltado - Humilhado

14:12-14 Rico - Pobre

14:30 Começar porém não terminar

14:34-35 Sal - Sal sem sabor

15:4-10 Perdido - Achado

15:11-32 O Bom filho - Mau

16:10-12 Fiel no pouco - No muito

16:13 Dois amos

16:15 Sublime diante do homem - Abominação a Deus

16:19-20 O homem rico - O pobre

17:33 Procurar salvar a vida - Perder a vida

17:34-36 Um tomado - Outro deixado

18:10-14 O contraste de dois homens a orar

19:12-27 O contraste de como os homens usaram os talentos

19:46 Casa de oração - Covil de ladrões

20:17-18 A Pedra rejeitada - A Pedra angular

20:38 Deus dos mortos - Deus de vivos

21:1-4 As ofertas dos ricos - Pobres

22:25-30 Maior - Menor

23:31 Árvore Verde - Seca

 

João:

 

3:6 Nascido da carne - Do Espírito

3:12 Coisas Terrenas - Celestiais

3:17 Não condenar - salvar

3:19-21 Luz - Trevas

4:13-14 Água viva - Natural

5:24 A morte - A vida

5:29 A ressurreição dos justos - injustos

6:32-33 O pão de Deus - De Moisés

6:63 Espírito - Carne

7:18 Nossa glória - Sua glória

7:24 Dois julgamentos

8:12 Luz - Trevas

8:23 Deste mundo - Não deste mundo

8:35 O filho - O servo

8:47 Ouvir - Não ouvir

9:39 Ver - Não ver

10:1-18 O bom pastor - o ladrão

10:25-29 Minhas ovelhas - Outras ovelhas

10:37-38 fazer as obras - Não fazer

12:24-35 Salvar a vida - Perder a vida

12:35-36,46 Luz - Trevas

12:47 Julgar - Salvar

13:16 Servo - Senhor

14:12 Obras - Obras maiores

14:23-24 Guardar - Não guardar

14:27 Paz de Deus - Paz do mundo

15:2 Ramo que dá fruto - Ramo que não dá fruto

15:15 Servos - Amigos

15:19 Do mundo - Não do mundo

16:20-22 A dor se torna alegria

20:27 Não crer - Crer

20:29 Aqueles que vêem e crêem - Aqueles que não vêem

21:18 O contraste de Pedro quando jovem e velho.

 

PROBLEMAS:

 

Estude as seguintes referências onde Jesus usou problemas em Seu ensino:

 

PESSOAS                                                       PROBLEMAS

 

Os escribas (Marcos 2:7)                        Quem pode perdoar pecados?

Escribas e fariseus (Marcos 2:16)             A associação de Jesus com os publicanos e

                                                          pecadores.

Alguns (Marcos 2:18)                             Por que os discípulos não jejuavam

Fariseus (Marcos 2:24)                           A observância sabática.

Os escribas (Marcos 3:22)                      Como Jesus expulsou os demônios.

Seus patrícios (Marcos 6:2,3)                  A fonte do poder de Jesus

Escribas e Fariseus (Marcos 7:5)              Por que os discípulos não observam as

                                                          tradições.

Os Fariseus (Marcos 8.11)                       Eles queriam um sinal.

Pedro, Tiago e João (Marcos 9.11)            A vinda de Elias.

Os discípulos (marcos 9.34)                     Quem é o maior?

João e outros (Marcos 9.38)                    A tolerância de outros obreiros

Os Fariseus (Marcos 10.2).                      O divórcio

O jovem rico (Marcos 10:17)                   Herdar a vida eterna.

Tiago e João (Marcos 10:37).                   Sentar-se à Sua mão direta e esquerda

O sumo sacerdote, os escribas e anciãos

(Marcos 11:28)                                     A autoridade de Jesus.

Os Fariseus e Herodianos (Marcos 12:14) O tributo a César.

Saduceus (Marcos 12:23)                       A ressurreição

Escriba (Marcos 12:29)                           O primeiro mandamento.

Pedro, Tiago, João e André (Marcos 13:4)  Quando estas coisas ocorrerão?

Alguém na ceia de Simão (Marcos 14:4)    O desperdício de ungüento.

O sumo sacerdote (Marcos 14:61)            Se Jesus reclamava de ser o Cristo.

 

OCASIÕES:

 

Estude as ocasiões da vida nas quais Jesus ensinou algumas lições:

 

A OCASIÃO                                        SEU USO                                REFERÊNCIA

 

Encontrando os comerciantes         Limpando o templo             Mateus 21.12-13;

No templo                                                                         Marcos 11.15-17

 

Nicodemos veio a Ele                    Ensinamento sobre             João 3.1-21

                                                o novo nascimento

Encontrando-se com uma              Transformando uma vida     João 4.1-42

Mulher Samaritana

 

O leproso veio a Ele                      Limpando o corpo físico       Mateus 8.1-4;

                                                                                      Marcos 1.40-45;

                                                                                      Lucas 5.12-14

 

Quando trouxeram um homem       Cura física e espiritual         Mateus 8.5-13;

                                                                                      Lucas 7.1-10

 

Ele viu um homem que ficava        Cura física                        João 5.1-9

No tanque de Betesda                  

 

A murmuração dos fariseus           Ensinando a verdadeira       Mateus 12.1-8;

Aos discípulos por arrancarem        relação do homem com       Marcos 2.23-28

Espigas no sábado                        o sábado                          Lucas 6.1-5

 

“Vendo as multidões”                    O sermão do Monte            Mateus 5 a 7

 

Comendo com Simão, o Fariseu      Os dois devedores              Lucas 7.41

 

A vinda de sua mãe e irmãos         Ensinando a supremacia      Mateus 12.46-50;

                                                Da relação espiritual           Marcos 3.31-35

                                                                                      Lucas 8.19-21

 

A pergunta dos discípulos

“Por que lhes falas por                  Ensino sobre os mistérios     Mateus 13.10-17

parábolas?”                                 do Reino

 

Os discípulos pedem uma             Ensino sobre os filhos         Mateus 13.36-43

Explicação da parábola do joio       do maligno

 

Por que come o vosso mestre       Ensino sobre o são e o       Mateus 9.10-13

Com os publicanos e pecadores?    Enfermo

 


Capítulo Sete

 

AJUDAS DIDÁTICAS

 

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Definir o que são “ajudas visuais”.

n Explicar a importância das ajudas audiovisuais.

n Criar ajudas audiovisuais.

n Avaliar as ajudas didáticas.

 

 

VERSÍCULOS-CHAVE:

 

“Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes:  Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.36-37).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Nesta lição você aprenderá sobre várias ajudas que podem ser usadas quando você ensina. Você pode não ter acesso a todas as ajudas didáticas discutidas neste capítulo devido a sua situação geográfica ou situação financeira. Por que os cursos do Instituto Internacional Tempo de Colheita são usados em muitos lugares, este capítulo é incluído para aqueles que tem acesso a tais materiais.

 

Nós também temos incluído sugestões para ajudas didáticas que você pode usar sem custo ou equipamento especial.

 

AJUDAS DIDÁTICAS

 

Uma ajuda didática ou pedagógica é algo que o ajuda a ensinar uma lição. Uma ajuda didática pode ser uma atividade ou projeto que ajuda aos estudantes a entender uma certa verdade bíblica. Uma ajuda didática também pode ser um objeto que pode ser olhado, ouvido, ou tocado. Semelhante objeto é chamado “ajuda audiovisual”.

 

A palavra “áudio” se refere a ouvir. A palavra “visual” se refere a olhar. Uma “ajuda audiovisual” é algo que pode ser olhado, ouvido ou tocado e que ajuda na aprendizagem. Às vezes, a ajuda é totalmente de áudio, como uma gravação em fita cassete.

 

Às vezes, ela é totalmente visual, assim como um quadro que ilustra uma verdade. Outras vezes, áudio e visual se combinam em uma só ajuda didática. Um exemplo disso seria um filme ou uma fita de videocassete.

 

A IMPORTÂNCIA DAS AJUDAS DIDÁTICAS

 

As ajudas didáticas são importantes porque ver, ouvir e fazer são as principais maneiras pelas quais nós aprendemos. Estudos especiais foram realizados e revelam que nós lembramos:

 

... 10% do que nós ouvimos,

... 50% do que nós vemos,

… 70% do que nós fazemos,

… e 90% do que nós vemos, ouvimos, falamos e fazemos.

 

Assim, é importante que os mestres combinem áudio, visual e atividades práticas como ajuda didática.

 

OS TIPOS DE AJUDAS DIDÁTICAS

 

Aqui estão algumas ajudas que você pode usar quando ensinando:

 

OBJETOS COMUNS:

 

Você pode usar objetos comuns do ambiente a ilustrar uma lição. Jesus usou muito esse tipo de ajuda. Ele usou flores, pássaros, peixe, semente, trigo, crianças e pedras para ilustrar Suas lições.

 

QUADROS:

 

As fontes incluem fotografias, recortes de jornais, livros e quadros de revistas.

 

SLIDES:

 

São fotografias [negativos] de fotos em pequenos quadros que podem ser projetados em uma parede ou através de um projetor de slides para uma tela. Há muitos conjuntos de slides disponíveis sobre vários temas cristãos. Alguns conjuntos de slides são acompanhados por fitas de áudio ou arquivos de computador.

 

Você também pode fazer seus próprios slides se você tem o equipamento apropriado. Você precisa de uma câmera, um filme para capturar as imagens para os slides, e um projetor de slides para mostrar o produto final.

 

FILMES:

 

Os filmes são semelhantes aos slides, pois eles também são um tipo de transparência em quadros. Porém, em lugar de estarem individualmente montadas, elas se unem em uma extensa tira de filme. Elas são projetadas, imagem por imagem, através do uso de um projetor de filmes. Os filmes cinematográficos que são produzidos comercialmente incluem, freqüentemente, um registro de áudio ou fita que explica os quadros.

 

FITAS DE VIDEOCASSETE:

 

As fitas de videocassetes são filmes com som que devem ser mostrados em projetores especiais. Há muitos filmes cristãos e fitas de videocassete disponíveis ou você poderia considerar a fabricação de seu próprio filme ou fita de videocassete se você tem o equipamento apropriado para fazer isso.

 

CASSETES DE ÁUDIO:

 

Os cassetes de áudio são fitas magnéticas que registram os sons. Há gravações de músicas e ensinamentos disponíveis. Você também pode criar seu próprio cassete de áudio se você tem um gravador.

 

MATERIAIS DE PESQUISA BÍBLICA:

 

Encoraje os estudantes para usarem concordâncias da Bíblia, dicionários, Atlas, livros de estudo de palavras e comentários se eles estão disponíveis. Eles aprenderão mais sobre a lição que você está ensinando enquanto desenvolvem valiosas habilidades de estudo da Bíblia.

 

RETROPROJETOR:

 

É uma máquina que projeta as imagens criadas em um papel claro chamado de “transparência”. Os gráficos, esboços, palavras das canções, e textos da Escritura podem ser colocados nas transparências e podem ser projetados em uma tela para ver e estudar.

 

OS PROJETOS:

 

Estabeleça projetos para os estudantes com o propósito de reforçar o que eles aprenderam. Eles podem desenhar um mapa ou imagem, construir um modelo de algo [como o tabernáculo do Antigo Testamento], escrever um relatório, ou criar um gráfico. Os projetos de ministério prático podem ser incluídos como dar testemunho a outros, visitar os enfermos, alimentar o faminto, etc. Os projetos animam os estudantes a “praticar a Palavra” ao invés de somente ouvi-la.

 

MAPAS:

 

Os mapas ajudam os estudantes a entender a terra onde os eventos da Bíblia ocorreram. Os estudantes podem estudar os mapas ou poder desenhar mapas que estão relacionados com a lição.

 

VIAGENS DE ESTUDO:

 

As viagens de estudo são outra ajuda didática excelente. Os estudantes podem visitar um museu da Bíblia, uma prisão, uma casa de repouso, etc., para aprender mais e/ou aplicar o que eles têm aprendido.

 

GRÁFICOS E DIAGRAMAS:

 

Crie um diagrama ou gráfico para ilustrar a lição. O gráfico poderá listas os pontos principais da lição ou o versículo bíblico para memorizar. Os gráficos podem ser usados para fazer comparações.

 

JOGOS, PALAVRAS CRUZADAS:

 

Uma idéia excelente para trabalhar com as crianças é criar jogos, palavras cruzadas e quebra-cabeças para reforçar o ensinamento. Por exemplo, escreva cada palavra individual de um texto da Escritura em fichas separadas e mescle-as. Faça com que os estudantes coloquem-nos na ordem correta. Isso ajudará a memorizar o versículo.

 

DRAMA:

 

Os estudantes podem representar [dramatizar] a lição da Bíblia que foi ensinada. Para fazer isso, os estudantes assumem os papéis de diferentes personagens na lição e representam a história da Bíblia.

 

FANTOCHES:

 

Os fantoches são outra maneira de representar as histórias da Bíblia. Os fantoches são bonecos ou figuras em miniatura de pessoas e animais que podem ser usados para dramatizar histórias. Eles podem ser criados de cartolina, pano, ou outros materiais.

 

QUADROS:

 

Quadros são superfícies lisas e emolduradas que são usadas para se escrever com giz ou caneta apropriada. Você pode escrever e apagar várias vezes. O mestre pode usar os quadros para escrever frases importantes, versículos ou esboços da lição. Eles também podem ser usados para traçar quadros e ilustrações. Os estudantes também podem usar os quadros para os mesmos propósitos como uma atividade de aprendizagem.

 

FRANELÓGRAFO:

 

O franelógrafo é uma tábua ou papelão muito grosso coberto com um material chamado de flanela que permite colocar e tirar as figuras que se aderem à flanela. As editoras têm produzido figuras para flanelógrafos [palavras, versículos e quadros] para acompanhar muitas lições da Bíblia. Você também pode criar suas próprias figuras, colocando algum tipo de adesivo (uma fita adesiva, por exemplo) na parte de trás delas, para que sejam usadas no franelógrafo.

 

FICHAS:

 

Fichas são pedaços de papel ou cartolina que podem ser segurados em sua mão e apresentadas aos estudantes como uma ajuda didática. Por exemplo, você p;ode criar fichas com versículos para memorizar. Um lado pode ter o versículo escrito. E no outro a referência bíblica. Quando você mostra a referências bíblica, a classe deve dizer o versículo correto. Quando você mostra o versículo para eles, eles devem dar a referência correta.

 

CANÇÕES:

 

Podemos usar canções como uma ajuda didática. Use uma canção que:

 

n Relaciona-se com a lição que você tem compartilhado.

n Chama ao tipo de resposta que você tem pedido na lição. Por exemplo, requerendo a aceitação do Evangelho se esse tem sido o assunto da lição.

n Segue o espírito da lição: feliz e alegre ou lento e adorador.

 

TESTEMUNHOS:

 

Podem ser usados testemunhos pelos estudantes ou convidados para ilustrar a lição. Por exemplo, se ensinando uma lição sobre liberação, tenha alguém para dar um testemunho envolvendo a sua própria libertação.

 

MEMORIZAÇÃO:

 

Memorizar versículos, histórias, e fatos são um recurso excelente para ajudar aos estudantes a recordarem as lições da Bíblia.

 

TESTES:

 

Você pode testar os estudantes para reforçar a aprendizagem. A prova pode ser oral ou escrita. Depois da prova, reveja qualquer material com que os estudantes tem tido dificuldade.

 

CONTAR HISTÓRIAS E REVISAR:

 

Quando trabalhando com crianças e jovens peça-lhes para contarem em suas próprias palavras depois da lição. Os adultos podem resumir uma lição. Reveja a lição através de discussão, perguntas e respostas.

 

FONTES DE AJUDAS DIDÁTICAS

 

Você pode fazer alguma ajuda didática. Outras podem ser compradas em livrarias e casas especializadas. Se você não tem nenhum fundo ou acesso a tais ajudas, use os objetos simples de seu próprio ambiente ou atividades que requerem nenhum material ou custo.

 

Jesus não tinha dinheiro para o equipamento ou material para criar as ajudas didáticas, todavia ele freqüentemente as usou, selecionando coisas do ambiente natural para ilustrar Suas lições. Você também pode pedir emprestado ajudas audiovisuais e o equipamento necessário aos membros de sua igreja, de outras igrejas, bibliotecas, escolas públicas, ou no escritório principal de sua denominação.

 

AVALIANDO AS AJUDAS DIDÁTICAS

 

Use a seguinte lista para avaliar as ajudas didáticas:

 

1.  A ajuda ou atividade se relaciona com a lição? As ajudas explicam ou apresentam a lição mais claramente?

2.  É apropriado para o nível da idade a que se destina?

3.  O material vale o preço pelo qual você tem comprado e/ou o tempo e custo para fazê-lo (se você está criando uma ajuda audiovisual)?

4.  Como contribui para alcançar os objetivos que você tem proposto para a lição?

5.  Está claro e é fácil de entender?

 

Lembre-se: as ajudas didáticas são simplesmente... ajudas. Não dependa somente delas. Nossa confiança está na Palavra de Deus usada pelo Espírito de Deus para fazer o trabalho de Deus nas vidas dos estudantes.

 

Um bom agricultor usa as melhores ferramentas que ele tem para plantar seus campos. Porém, ele sabe que é a semente - não as suas ferramentas - que traz a colheita.

 

 

 

TESTE O SEU CONHECIMENTO

 

1. Escreva os versículos-chave de memória.

________________________________________

 

2. O que é uma ajuda didática?

________________________________________

 

3. O que são ajudas audiovisuais?

________________________________________

 

4. Por que as ajudas audiovisuais são importantes?

________________________________________

 

5. Que tipo de ajuda audiovisual Jesus usou?

________________________________________

 

(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).

 

 

 

PARA ESTUDO ADICIONAL

 

 

1. Crie uma ajuda de áudio ou visual para uma lição que você planeja ensinar.

 

2. Avalie a ajuda que você criou usando a lista proporcionada nesta lição:

 

 

1.  A ajuda ou atividade se relaciona com a lição? As ajudas explicam ou apresentam a lição mais claramente?

2.  É apropriado para o nível da idade a que se destina?

3.  O material vale o preço pelo qual você tem comprado e/ou o tempo e custo para fazê-lo (se você está criando uma ajuda audiovisual)?

4.  Como contribui para alcançar os objetivos que você tem proposto para a lição?

5.  Está claro e é fácil de entender?


Capítulo Oito

 

ANALISANDO O PÚBLICO

 

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Definir “análise do público”.

n Explicar a importância de analisar o público.

n Resumir os passos para analisar o público.

n Resumir as características de várias faixas etárias.

 

 

 

VERSÍCULOS-CHAVE:

 

“Mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (João 2.24-25).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Antes que você comece a ensinar é importante analisar seu público, estabelecer objetivos e planejar a lição. Esta lição explica como analisar o público. Os dois capítulos seguintes tratam com os objetivos e o planejamento da lição.

 

ANÁLISE DO PÚBLICO

 

O “público” é o grupo de pessoas ao qual você ensinará. “Analisar” algo é estudá-lo em detalhe, examinar suas características cuidadosamente, estudar as partes de um todo. Análise do público significa estudar cuidadosamente as características de um grupo de pessoas a quem você planeja ensinar.

 

A IMPORTÂNCIA DE ANALISAR

 

Analisar um público é importante porque o aprender é afetado por muitos fatores, incluindo idioma, cultura, habilidades físicas, maturidade espiritual, sexo, situação matrimonial, níveis econômico e social, necessidades pessoais e idade.

 

Se você não analisar o público, você pode estar ensinando acima ou abaixo do nível educacional e/ou do nível de maturidade espiritual dele. Você talvez não use a linguagem que eles entendem. Você talvez não relacione as lições ao nível social e econômico ou às necessidades pessoais deles.

 

Você não pode saber tudo de cada pessoa no público. Porém, você pode pensar sobre o que a maioria de seu público gosta e pedir ao Espírito Santo para ajudar-lhe a satisfazer as suas necessidades específicas.

 

Jesus entendeu Seu público. Ele conhecia os costumes e estilo de vida de Seus ouvintes porque Ele era um deles. Jesus também tinha conhecimento divino de suas necessidades:

 

“Mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (João 2.24-25).

 

Deus pode mostrar-lhe coisas sobre um público, porém você também pode desenvolver algumas habilidades práticas para ajudá-lo nesta área. O apóstolo Paulo fez isto:

 

“Sabendo Paulo que uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus e outra, de fariseus, exclamou: Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus! No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado!” (Atos 23.6).

 

Quando Paulo ministrou aos judeus, Ele deu ênfase ao Seu passado judeu. Quando ele falou aos romanos e outras nacionalidades, ele mudou sua abordagem. Paulo sabia a importância de analisar seu público, falando-lhes em seu próprio idioma, e usar uma abordagem com a qual eles poderiam identificar-se:

 

“Respondeu-lhe Paulo: Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia; e rogo-te que me permitas falar ao povo” (Atos 21.39 e 22.2).

 

COMO ANALISAR UM PÚBLICO

 

Aqui estão alguns passos para ajudar-lhe a analisar um público ao qual você planeja ensinar:

 

1. Ore para Deus revelar-lhe as necessidades espirituais, emocionais, mentais, físicas, e materiais de seu público alvo:

 

“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi” (Tiago 1.5).

 

2. A Bíblia nos diz que anelemos [busquemos] os dons espirituais (1 Coríntios 12.31). Peça a Deus os dons espirituais de palavra de sabedoria e palavra de conhecimento. Estes dons proporcionam o conhecimento divino sobre as pessoas e seus problemas combinados com uma palavra de sabedoria para ajudá-las. O dom de discernir espíritos também é útil. (Para um estudo destes dons espirituais, veja o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “O Ministério do Espírito Santo”).

 

3. Observe e associe com seus estudantes. Você aprenderá muito olhando e estando com eles. Leia os Evangelhos e note como Jesus observou a conduta de Seus próprios discípulos e como isto afetou Seu ensino.

 

4. Se você está ministrando em uma nação diferente, aprenda tudo o que você pode sobre as pessoas fazendo perguntas, observando e lendo os livros sobre a cultura.

 

5. Se possível, visite as casas de seus estudantes. Você aprenderá muito vendo seu ambiente pessoal.

 

6. Se você está ministrando às crianças, procure conhecer seus pais. Pergunte aos pais sobre as necessidades especiais das crianças e trabalhe com os pais nestas áreas.

 

7. Use as diretrizes para análise de público proporcionada no resto desta lição.

 

UMA ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO PÚBLICO

 

Use esta orientação para analisar seu público. O aprender é afetado pelos seguintes fatores:

 

IDIOMA:

 

O estudante deve entender o idioma no qual a lição é ensinada. Por outro lado, deve ser usado um tradutor.

 

Analise seu público:

 

n Eles falam o mesmo idioma que você?

n Há aqueles no público que não falam seu idioma? Nesse caso, será necessário um tradutor?

 

EDUCAÇÃO:

 

A dificuldade da lição deve ajustar-se ao nível educacional da maioria do público. Alguns estudantes receberam educação formal e outros não. Alguns são aprendizes lentos e outros aprendem rapidamente.

 

Análise seu público:

 

n Qual é o meu nível educativo geral dos estudantes? Eles são analfabetos, primários, secundários, ou possuem grau universitário?

n Você tem estudantes com problemas educacionais? Nesse caso, quais são e como se deve tratar com eles?

 

CULTURA:

 

A cultura afeta o processo de aprendizagem. O mestre deve usar exemplos que sejam entendidos na cultura. A cultura afeta como nós pensamos e como nós percebemos o mundo ao nosso redor. As pessoas aprendem melhor quando as lições estão relacionadas ao seu ambiente. A cultura determina a resposta apropriada. Por exemplo, algumas culturas são muito impassíveis. Outras são emocionais. Como os estudantes respondem ao Evangelho é freqüentemente afetado pela sua cultura.

 

Em algumas culturas não é aceitável que uma mulher ensine a um homem ou que um homem ensine a uma mulher. Outras culturas exigem que os mestres recebam aprovação de um superior ou líder tribal antes de ensinar. Você pode precisar ajustar seu estilo de roupa ou aparência para ser admitido.

É importante entender e trabalhar dentro da cultura, até onde é possível, contanto que não viole os princípios bíblicos ou comprometa a apresentação da mensagem do Evangelho.

 

Analise seu público:

 

n Quais são as culturas que estão representadas?

n Em quais maneiras a cultura afetará seu método de ensino

n Como a cultura afetará a aplicação de sua lição?

n De qual maneira a cultura afetará a resposta dos estudantes?

n Você necessitará ajustar seu estilo de ensinar ou a aparência para ser admitido nesta cultura?

 

HABILIDADES FÍSICAS:

 

As habilidades físicas podem afetar a aprendizagem. Por exemplo, mestres de estudantes que não podem ouvir ou ver terão que ajustar seus métodos de instrução.

 

Analise seu público:

 

n Coloque aqueles com problemas de visão e audição na parte dianteira da classe.

n Faça ajudas visuais que sejam grandes o suficiente para que sejam vistas.

n Use um intérprete para o surdo [linguagem de sinais], se possível.

n Você pode necessitar conseguir ajudas especiais para aqueles com outros impedimentos físicos.

n Ministre o poder de cura de Deus para eles.

 

MATURIDADE ESPIRITUAL:

 

Seu público consiste de incrédulos, novos crentes, crentes maduros ou uma mescla dos três. Paulo adverte que algumas pessoas não estão prontas para “a carne da Palavra” [as verdades espirituais mais profundas]. Você deve alimentar as pessoas com o “leite” da Palavra [as verdades básicas] antes de seguir aos assuntos bíblicos mais profundos (1 Co 3.1-2).

 

Analise seu público:

 

n Seu público é principalmente de incrédulos? Isto provavelmente seria verdade em uma reunião aberta ou uma cruzada evangelística. Sua mensagem deve ser designada aos incrédulos.

n O público é principalmente de novos crentes? Nesse caso, eles necessitarão de instrução nos princípios básicos da fé.

n É principalmente de crentes? Isto pode ser verdade de um retiro espiritual ou em uma reunião especial aberta somente aos membros da igreja. Porém nunca assuma que todos são crentes. Sempre dê a oportunidade para as pessoas arrependerem-se e aceitar a Jesus como Salvador.

n O que você sabe sobre seu nível espiritual de maturidade?

 

SEXO:

 

Se um público é todo de homens ou todo de mulheres, ou misto, isto pode afetar o ensino. Por exemplo, uma lição sobre a responsabilidade bíblica dos maridos de amar a esposa seria mais apropriada para um público masculino do que para um público feminino.

 

Analise seu público:

 

n Ele é todo de mulheres?

n É todo de homens?

n É uma mistura de sexos?

 

SITUAÇÃO MATRIMONIAL:

 

Os que são casados têm problemas e necessidades diferentes das pessoas solteiras, divorciadas e viúvas. As pessoas com crianças enfrentam alguns desafios que casais sem filhos não possuem.

 

Analise seu público:

 

Analise seu público para determinar quantos são:

 

n Solteiros

n Casados com crianças

n Casados sem crianças

n Viúvos com crianças

n Viúvos sem crianças

n Divorciados e não casados novamente, criando sozinho os filhos

n Divorciados e não casadas novamente, nenhum filho

n Divorciados e novamente casados, com filhos

n Divorciados e novamente casados, sem filhos

 

NÍVEL SOCIAL E ECONÔMICO:

 

Ajuste seu ensino ao nível econômico e social representado pela maioria do público. Jesus ministrou a uma mulher no poço (João 4) diferentemente do que Ele fez a Nicodemos (João 3). A mulher era de uma classe econômica mais baixa. Nicodemos era da classe alta.

 

Paulo disse que nós devemos estar dispostos a ajustes para comunicar o Evangelho:

 

“Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor” (1 Co 9.2).  Versículos 19-21.

 

Analise seu público:

 

n Qual é o nível econômico geral? Eles são classe alta, classe média, classe baixa? Eles possuem grandes necessidades financeiras?

n Quais são suas ocupações? Estudantes, ministros, negociantes e profissionais, jubilados, mães de família, obreiros, desempregados?

n Onde eles vivem? Cidades, vilas, áreas remotas, áreas pobres, áreas de classe média ou alta? Eles são trabalhadores migratórios [freqüentemente se movendo]? Eles são sem teto? Não possuem nenhum lugar para morar?

 

NECESSIDADES PESSOAIS:

 

É importante saber sobre as necessidades físicas, mentais, espirituais, emocionais, e materiais de um público. Isto é importante para ganhar a atenção, aplicação e requerer uma resposta.

 

Analise seu público:

 

Aqui estão um pouco de necessidades e problemas humanos comuns:

 

Necessidades espirituais:

 

n Salvação

n Convicção de salvação

n Santificação

n Batismo na água

n Batismo no Espírito Santo

n Cura e libertação

n Maturidade espiritual: por exemplo, dons do Espírito, fruto do Espírito, conhecer a vontade de Deus, tratar com as crises da vida, tratar com a tentação, a guerra, a oração, ser espiritualmente reprodutivo, etc.

n Medo

n Solidão

n Depressão e desalento

n Amargura

n Falta de perdão

n Auto-estima

n Ira, temperamento, outros problemas de disposição

n Ódio

n Culpa

n Ciúmes

n Rebelião

 

Necessidades financeiras:

 

n Dinheiro insuficiente para satisfazer as necessidades básicas

n Necessidade de emprego

 

Necessidades físicas:

 

n Enfermidades

n Problemas com peso

n Problemas de aparência

 

Problemas especiais:

 

n Divórcio

n Tendências suicidas

n Imoralidade

n Aborto

n Drogas

n Fumo

n Álcool

n Ocultismos

n Prejuízo

n Opressão - possessão de demônios

n Dor - tratando com a morte

n Murmuração, queixa, maldizer, profanação

n Os cultos falsos

n Hábitos e práticas erradas

n Educação de filhos

 

IDADE:

 

Devem ajustar-se o conteúdo e a dificuldade de uma lição à faixa etária dos estudantes. O intervalo de tempo de atenção e a habilidade de aprender variam de idade para idade. As pessoas que têm estudado como as pessoas crescem e se desenvolvem mentalmente, fisicamente, socialmente e espiritualmente tem identificado várias características para diferentes grupos de idade. Estas características ou qualidades são traços gerais que se aplicam aos estudantes em uma certa faixa etária. As qualidades podem diferir de cultura para cultura:

 

Período de 2 a 3 anos de idade:

 

A. Fisicamente

 

1. Imita; gosta de ajudar.

2. Em movimento; necessita de atividade física e períodos de descanso.

3. Tem pouca paciência, um sistema nervoso sensível.

4. Gosta de ocupar-se de coisas; é muito curioso.

5. Gosta de ritmo e de rima.

6. Não pode coordenar os músculos menores. Os músculos maiores estão desenvolvendo.

7. Cresce e aprende enquanto brinca.

 

B. Mentalmente:

 

1. É imaginativo.

2. O intervalo de tempo de atenção, 3 a 4 minutos.

3. Gosta do familiar e da repetição.

4. Vocabulário limitado; gosta de histórias simples.

5. Aprende através dos sentidos de ver, ouvir, tocar, cheirar e saborear.

6. Interrompe histórias; pode cantar canções fáceis.

6. Absorve os detalhes.

8. Crê no que lhe dizem.

9. Não aprende bem pela exortação direta.

10. Está desenvolvendo uma personalidade individual.

11. É sensível a outras emoções/

 

C. Socialmente:

 

1. É tímido; assustado com multidões.

2. Tem medos imaginários.

3. Precisa de atenção individual.

4. Faz as coisas só. Deve aprender a brincar com os outros.

5. É egoísta; tem que aprender a compartilhar e ajudar.

6. Gosta de contar histórias, representar partes.

7. É um imitador.

8. Necessita de disciplina consistente.

9. Fica cansado facilmente; entristece-se com a confusão.

10. Deseja agradar aos pais e professores.

11. Necessita de amor, compreensão e segurança.

 

D. Espiritualmente

 

1. Pode entender como agradecer e agradar a Deus; que a Bíblia é o livro de Deus; que a igreja é a casa de Deus.

2. Pensa em Deus como uma pessoa real e amorosa.

3. Aprende de Deus através da natureza e das experiências comuns nas quais Deus é mencionado.

4. Necessita sentir que seu professor e Deus o amam.

5. Quando adequadamente ensinado confiantemente depende do Senhor.

6. Ora quando emocionalmente motivado.

7. Aprende a dar porque ele ama a Jesus.

 

Período de 4-5 anos:

 

1. Fisicamente capaz de cuidar de si mesmo.

2. Pode vestir a si mesmo.

3. Gosta de atividades físicas.

4. Fala muito.

5. Pode ter mudanças rápidas de temperamento.

6. Músculos que ainda se desenvolvem.

7. Descuida da resistência física.

 

B. Mentalmente

 

1. Pode participar de um programa que não é muito variado.

2. Tem um intervalo de tempo de atenção de aproximadamente 10 minutos.

3. A imaginação é boa.

4. entende pouco sobre o tempo e o espaço.

5. Facilmente despertado para matar e ter simpatia.

6. Aumentando na habilidade mental.

7. Realista.

8. Pode memorizar versículos curtos.

9. Pronto para encontrar novas experiências emocionais e intelectuais.

 

C. Socialmente:

 

1. Pronto para encontrar novas experiências sociais.

2. Bom em certas habilidades de trabalho.

3. Crescendo na habilidade de relacionar-se bem com os outros.

4. Gosta de praticar jogos que envolvem cooperação.

5. Bem disciplinado.

6. Egoísta; necessita de prática em compartilhar e dar.

7. Crescendo na amizade.

8. Qualidades de liderança em vias de desenvolvimento.

9. Ama intensamente e deseja agradar.

10. Gosta de representar ou contas histórias.

 

D. Espiritualmente:

 

1. Pode adorar ao Senhor atentamente; pode apreciar a Deus através de Suas maravilhas na natureza.

2. Fala do Senhor de uma maneira pessoal.

3. Entende que Deus ama e cuida dele.

4. Sabe que a desobediência voluntariosa é pecado.

5. Pode aprender a realidade da presença, ou interesse, a orientação, a provisão, a sabedoria de Deus.

6. É naturalmente fiel, porém deve aprender a confiar e obedecer ao Senhor.

 

Período de 6-8 anos:

 

A. Fisicamente:

 

1. A proporção de crescimento reduz.

2. Tem estalidos súbitos de energia.

3. Se cansa facilmente.

4. Necessita de atividades variadas.

5. Necessita aprender a terminar o que começa.

6. Gosta de ocupar-se com objetos.

 

B. Mentalmente:

 

1. Emotivo e simpático.

2. Gosta de afeto especial e direção.

3. Imaginativo, racional.

4. Aprende através dos sentidos, experiência e palavras.

5. Gosta de histórias da Bíblia que mostram o poder de Deus.

6. Gosta de resolver os problemas mentais verbalmente.

7. Aprende a escolher.

8. Memorizar palavras mais facilmente que os pensamentos.

9. Começa a apreciar o fundo histórico e geográfico.

 

C. Socialmente:

 

1. Cresce sob elogio para fazer ações corretas.

2. Necessita prática na utilidade, bondade, cooperação, altruísmo, consideração.

3. Imita aos adultos e necessita da aprovação dos adultos.

4. Desfruta das histórias sobre as crianças de sua própria idade.

5. Às vezes rebelde; conta histórias exageradas.

6. Prefere as atividades de grupo que não são competitivas.

7. Escolhe aos amigos; muda freqüentemente de melhor amigo.

 

D. Espiritualmente:

 

1. Beneficia-se com os exemplos espiritualmente maduros.

2. Capaz de compreender o amor e o perdão de Deus.

3. Aprende a ser reverente por ordem e exemplo.

4. Freqüentemente está pronto para aceitar a Cristo como o Salvador.

5. Pode aprender a orar e viver para Jesus.

6. Pode resolver questões lendo a Bíblia.

7. Necessita ser ensinado a confessar o pecado rapidamente.

8. É curioso sobre a morte.

9. Gosta de histórias de ação e missionárias.

 

Período de 9-11 anos:

 

A. Fisicamente:

 

1. Está no estado mais saudável da vida.

2. É ativo e exuberante.

3. Crescendo na independência.

4. Não é muito asseado.

5. Gosta das atividades ao ar livre.

6. Cresce moderadamente.

 

B. Mentalmente:

 

1. Pode usar a Bíblia para encontrar referências e soluções aos problemas; também os mapas e dicionários.

2. Tem boa habilidade de memorização; está alerta e crítico de seu próprio trabalho.

3. Nas vias de desenvolvimento dos conceitos sobre tempo e espaço.

4. está interessado nos problemas.

5. Está ávido por informação; é ativo.

6. Tem muitos interesses; pode escrever poemas, histórias.

7. É criativo si você lhe dá seu tempo, interesses e compreensão.

8. Gosta de verificar o próprio progresso.

9. Está interessado na natureza e nas pessoas valorosas.

10. Tem aumentado seu poder de concentração.

 

C. Socialmente:

 

1. Pode encorajar-se a ter altas normas.

2. Interessado na limpeza.

3. Gosta de participar na classe.

4. Prefere os próprios companheiros; detesta o sexo oposto, com algumas exceções.

5. Tem lealdade de grupo.

6. Admira os líderes.

7. Deve ser ensinado a ter respeito por autoridades.

8. É menos tímido do que quando mais jovem.

 

D. Espiritualmente:

 

1. Pronto para a salvação.

2. Corresponde ao ensino sobre crescer em Cristo.

3. Pode entender as verdades doutrinais.

4. Necessita de estímulo nas devoções diárias.

5. Pode ser dirigido a ganhar aqueles na própria família e bairro.

 

Período de 12-14 anos:

 

A. Fisicamente:

 

1. Cresce rapidamente e irregularmente.

2. As moças amadurecem antes dos rapazes.

3. Envergonhado por ser um pouco “desengonçado”, o que é causado pelo crescimento desigual.

4. Explode de energia e cai bruscamente de fadiga.

5. Freqüentemente é o período mais difícil da vida.

 

B. Mentalmente:

 

1. Tem uma mente vivaz; pode memorizar bem se o interesse é despertado.

2. Tem forte senso de humor.

3. Sonha acordado, imaginando-se um herói.

4. Responde emocionalmente.

5. Quer tomar as próprias decisões na vida.

6. É sensível, franco, sujeito a humores extremos, crítico, rebelde.

 

C. Socialmente:

 

1. Pode transferir a lealdade de casa para a escola, professor, ou alguma pessoa ele idealiza.

2. Segue a multidão.

3. Tem fome por “experiências”; coloca-se de frente com a indiferença.

4. Medo de ser considerado infantil; tenta agir como adulto.

5. Começa a ser atraído pelo sexo oposto.

6. Pede para ser importante, ganhar aos amigos e pertencer a um grupo.

 

D. Espiritualmente:

 

1. Busca os jovens mais velhos para direção.

2. Está na fase das perguntas.

3. Deve conhecer a necessidade de um Salvador e deve ter convicção de salvação.

4. Necessita de orientação.

 

Período de 15-18 anos:

 

A. Fisicamente:

 

1. Superando suas dificuldades físicas.

2. Formando e estabilizando os hábitos físicos.

3. Preocupa-lhe sua aparência pessoal.

4. É atraído ao sexo oposto.

 

B. Mentalmente:

 

1. Tem desenvolvido poderes de raciocínio.

2. Relembra as idéias mais freqüentemente do que das palavras.

3. Idealista e freqüentemente criativo.

4. Controla a imaginação com razão e juízo.

 

C. Socialmente:

 

1. Gosta de organização e responsabilidade de direção.

2. Quer pertencer a um grupo.

3. Deseja a aprovação de outros de sua própria idade.

4. Questiona sobre o futuro.

5. Tem um desejo aumentado de ajudar aos outros.

6. Se esforça para controlar suas emoções.

7. Procura por emoções.

8. Propenso a estar mal-humorado.

9. Rebelde contra a autoridade.

10. Anela a segurança.

 

D. Espiritualmente:

 

1. Freqüentemente tem dúvidas sobre as coisas espirituais.

2. Responde rapidamente aos apelos emocionais.

3. Necessita de um cristianismo pessoal, ativo, que “dá certo”.

 

Adultos:

 

A. Fisicamente:

 

Fisicamente os adultos têm alcançado a maturidade no tamanho e estatura. Eles têm a habilidade física de ainda maior do que a dos jovens. Os adultos mais velhos podem lutar mais com problemas de saúde do que os mais jovens. Os adultos podem estar preocupados com sua aparência física e habilidades se eles não se conformam ao que é considerado normal em sua cultura.

 

B. Mentalmente

 

As habilidades mentais, atitudes e valores estão firmemente instalados. Os adultos são mais “estabelecidos em seus caminhos” e são mais difíceis de mudar.

 

Geralmente, torna-se mais difícil de aprender coisas novas conforme a idade aumenta. O intervalo de tempo de atenção é menor nos adultos que nas crianças. Eles podem receber uma lição maior e uma abordagem mais variada. A maioria dos adultos tem uma compreensão boa de seu idioma e cultura. A maioria dos adultos prefere os conceitos da aprendizagem a memorizar fatos.

 

C. Socialmente:

 

A maioria dos adultos normalmente tem se estabelecido em um certo nível social e econômico. A maioria de seus amigos normalmente será do mesmo nível. Alguns podem estar se esforçando para melhorar seu estado social e econômico. A maioria tem escolhido ou escolherá seus companheiros logo.

 

D. Espiritualmente:

 

Os adultos necessitam de orientação espiritual nas maiores decisões da vida como o matrimônio, ministério, educação mais elevada, e nas opções profissionais. Eles também necessitam de orientação sobre relações conjugais e familiares.

 

Os crentes necessitam de instrução adicional para a maturidade espiritual e se tornar ativamente envolvidos no ministério da igreja. Eles necessitam descobrir e usar seus dons espirituais. Os incrédulos necessitam ouvir o Evangelho e serem levados à salvação.

 

 

 

TESTE O SEU CONHECIMENTO

 

1. Escreva os versículos-chave de memória.

________________________________________

 

2. O que significa “análise do público”?

________________________________________

 

3. Por que a analise do público é importante?

________________________________________

 

4. Resuma os passos para analisar a um público.

________________________________________

 

5. Selecione uma certa faixa etária a qual você ensina ou planeja ensinar. Reveja as características para essa faixa etária nesta lição. Escreva um resumo sobre a faixa etária.

________________________________________

 

(As respostas se encontram ao final do último capítulo desta manual).

 

 

 

PARA ESTUDO ADICIONAL

 

1. Jesus tinha doze discípulos. Usando as habilidades que você aprendeu neste capítulo, analise este público. Você encontrará a informação sobre os doze discípulos em Mateus, Marcos, Lucas, João e no livro de Atos.

 

2. Analise um público ao qual você deseja ensinar.

 

3. Estude as lições ensinadas por Jesus a Nicodemos em João 3 e à mulher em João 4. Um era da classe alta e inteligente. A outra era da classe baixa. Como os métodos de ensino e o conteúdo da lição diferiram? Como eles foram iguais?

 


Capítulo Nove

 

DECLARANDO OBJETIVOS

 

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Definir a importância de objetivos no ensino.

n Explicar a importância de objetivos no ensino.

n Escrever os objetivos.

n Usar uma lista de comprovação para avaliar os objetivos.

n Explicar a diferença entre os objetivos gerais e específicos.

n Identificar a meta final do ensino bíblico.

 

 

VERSÍCULO-CHAVE:

 

“O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Você tem aprendido que o verdadeiro crescimento espiritual não é moderado pelo que um estudante ouve, porém pelo que ele faz com o que ele ouve. Neste capítulo você aprenderá a declarar objetivos que o ajudarão a determinar se os estudantes realmente entenderam e estão agindo sobre o que eles aprenderam.

 

OBJETIVOS

 

Um objetivo é uma meta ou finalidade de uma ação. É um ponto, ideal, ou um resultado que se deseja alcançar. Quando um mestre declara os objetivos, ele escreve declarações de metas para seus estudantes. Estes são declarados em condições que descrevem o que os estudantes poderão fazer depois de completar a lição. A lição que você está estudando atualmente tem alguns objetivos. Volte ao princípio da lição e reveja estes objetivos.

 

A IMPORTÂNCIA DE OBJETIVOS

 

Os objetivos são importantes porque:

 

1. Eles dirigem as orações, planos, ensino, e atividades de aprendizagem do mestre para uma meta específica. Você sabe exatamente o que você quer alcançar em cada lição então você pode orar, planejar, ensinar e preparar as atividades de aprendizagem de acordo com isto.

 

2. Eles podem ser usados para medir a efetividade do ensino. Você poderá dizer se os estudantes realmente aprenderam o que você quis ensiná-los.

 

3. Eles melhoram seu ensino. Porque você pode medir a efetividade de seu ensino, você pode dizer quando falhou e quando você foi bem-sucedido. Você pode aprender do fracasso e do êxito, e pode continuar melhorando seu ensino.

 

4. Eles ajudam a que os estudantes se tornem praticantes em lugar de apenas ouvintes da Palavra. Quando você estabelece objetivos e os comunica claramente aos estudantes antes que você comece a ensinar, eles saberão o que se espera deles.

 

COMO ESCREVER OBJETIVOS

 

DECLARE OS OBJETIVOS PELO QUE SE REFERE À ATUAÇÃO DO ESTUDANTE:

 

Diga especificamente o que você quer que eles sejam capazes de fazer. Aqui está uma declaração de objetivos pelo que se refere à atuação do estudante:

 

“Ao concluir esta lição o estudante poderá explicar João 3.16”.

 

Aqui está o um objetivo que é declarado incorretamente:

 

“Eu ensinarei João 3.16 aos estudantes”.

 

O primeiro objetivo é declarado corretamente porque identifica o que você quer que o estudante possa fazer ao final da lição. Você pode determinar se ele tem aprendido apropriadamente pedindo que explique João 3.16 a você.

 

O segundo objetivo é incorreto. Declara o que você fará em lugar do que você quer que o estudante possa fazer. Como você saberá que seu ensino é apropriado? O objetivo não dá nenhuma maneira de determinar isto.

 

COMECE CADA OBJETIVO COM UM VERBO:

 

Um verbo é uma palavra de ação que identifica o que o resultado deve ser. Use uma declaração de abertura assim:

 

“Ao concluir esta lição o estudante será capaz de:”.

 

Então liste os objetivos, começando cada um com um verbo. Na seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo há uma lista de verbos para ajudá-lo a declarar os objetivos. Aqui está um exemplo de um objetivo começado com um verbo:

 

“Ao concluir este capítulo o estudante poderá explicar o plano de salvação”.

 

“Explicar” é uma palavra de ação. Diz o que você quer que o estudante possa fazer como resultado da lição.

 

DECLARE CADA OBJETIVO INDIVIDUALMENTE:

 

Declare somente um resultado de aprendizagem por objetivo. Aqui estão alguns exemplos:

 

“Ao concluir este capítulo o estudante será capaz de”:

 

n Citar João 3.16 (correto)

n Citar e explicar João 3.16 (incorreto)

 

Se você quer que eles o expliquem também, você deve declarar os dois objetivos separadamente:

 

“Ao concluir este capítulo o estudante será capaz de:”

 

n Citar João 3.16

n Explicar João 3.16

 

DECLARE OS OBJETIVOS SUCESSIVAMENTE:

 

Cada objetivo deve relacionar-se ao que precede e/ou segue. Por exemplo, “Citar João 3.16” é um bom objetivo para listar antes de “Explicar João 3.16”. O estudante deve conhecê-lo primeiro para poder explicá-lo.

 

DECLARE CADA OBJETIVO PELO QUE SE REFERE À CONDUTA QUE VOCÊ PODE OBSERVAR:

 

Aqui estão alguns exemplos:

 

“Ao concluir este capítulo o estudante”:

 

n Explicará João 3.16 (correto)

n Entenderá João 3.16 (incorreto)

 

Se o estudante pode explicar a João 3.16 você saberá que o entende. Se seu objetivo se declara “Entender a João 3.16”, o mesmo não é mensurável. Ele não declara o que o estudante fará para permitir-lhe saber se você tem alcançado o objetivo ou não.

 

FAÇA CADA OBJETIVO ALCANÇÁVEL:

 

Se você estabelecer objetivos que são demasiadamente difíceis, os estudantes se desencorajarão.

 

LISTA DE VERIFICAÇÃO

 

Use esta lista de perguntas para verificar os objetivos que você escreve para seus estudantes:

 

1.  Ele é escrito pelo que se refere à atuação do estudante? Diga o que você espera do estudante em lugar do que você fará?

2.  Pode ser notado? Você escreveu o objetivo pelo que se refere à conduta que você pode esperar do estudante?

3.  É específico? Ele descreve claramente e especificamente o que se espera do estudante?

4.  É individual? Há somente um resultado de aprendizagem por objetivo?

5.  É seqüencial? Relaciona-se aos objetivos que precedem ou seguem?

6.  É alcançável? Assegure-se que não é demasiado difícil para o estudante alcançar.

7.  É bíblico?

 

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

 

Você poderá estabelecer objetivos gerais e específicos para seus estudantes.

 

OBJETIVOS GERAIS:

 

Os objetivos gerais são metas que se aplicam em geral ao seu ensino. Eles são os objetivos que os estudantes devem alcançar durante um período de tempo.

 

Aqui estão alguns objetivos gerais que devem ser metas básicas para cada mestre. Estes objetivos são fixos pelo que se refere à conduta do estudante que você pode observar:

 

Como resultado das lições que eu ensinei, o estudante:

 

Responderá o Evangelho: Este objetivo se observa facilmente. O estudante se arrependeu e deu as costas ao pecado?

 

Receberá o batismo no Espírito Santo: O mestre deve ajudar a levar cada estudante a esta experiência. O sinal de falar em outras línguas e a evidência de poder dar testemunho pode ser observado para ver si esta meta foi alcançada.

 

Ser batizado na água: Os estudantes que têm nascido de novo devem ser animados para que sigam a Jesus nesta profissão pública de fé.

 

Demonstrará fruto espiritual: Um objetivo importante do ensino é o desenvolvimento de um caráter como o de Cristo. Isto incluiria o fruto espiritual listado em Gálatas 5.22-23. Também incluiria o desenvolvimento de um estilo de vida do Reino baseado nos princípios ensinado por Jesus e se estenderá ainda mais nas epístolas do Novo Testamento.

 

Descobrirá os dons espirituais: A Bíblia revela que cada crente tem pelo menos um dom espiritual. É responsabilidade do mestre cristão ajudar aos estudantes a descobrir seus dons espirituais.

 

Usará os dons espirituais: Não é suficiente só descobrir os dons espirituais. O estudante deve ser encorajado a usar estes dons na obra do ministério.

 

Reproduzir-se-á espiritualmente: O ciclo de ensino não está completo até que o estudante seja reproduzido espiritualmente. Veja 2 Timóteo 2.2.

 

Comprometer-se-á com o estudo pessoal da Bíblia: Promover o estudo pessoal da Bíblia é um objetivo geral importante. A maneira que você ensina a Bíblia deve encorajar os estudantes a estudarem por si mesmos. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Métodos Criativos de Estudo da Bíblia”, pode ajudar-lhe a ensinar os estudantes vários métodos de estudo pessoal da Bíblia.

 

Usará os materiais de pesquisa bíblica: Se você tem acesso aos materiais de pesquisa da Bíblia como dicionários, concordâncias, etc., você deve ensinar aos estudantes a usar estes materiais. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Métodos Criativos de Estudo da Bíblia”, lhe ajudará a ensinar aos estudantes como usar tais materiais.

 

Orará regularmente: Você deve ensinar aos estudantes como orar regularmente, tanto em público como em particular.

 

Participará na comunidade da Igreja: Os estudantes devem se tornar membros ativos de uma igreja local.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 

Os objetivos específicos são aqueles que você estabelece para cada lição individual que você planeja ensinar. Estes variarão de lição a lição, dependendo da matéria. Reveja os objetivos declarados ao princípio das lições deste manual. Observe como os objetivos específicos diferem em cada capítulo, dependendo do conteúdo de cada lição.

 

A META FINAL

 

A Bíblia revela a meta final, o objetivo final para todo ensino bíblico:

 

“O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).

 

O objetivo final de ensinar e pregar é preparar os estudantes para apresentá-los perfeitos diante de Deus em Cristo Jesus.

 

 

 

TESTE O SEU CONHECIMENTO

 

1. Escreve o versículo-chave de memória.

________________________________________

 

2. Defina a palavra "objetivo".

________________________________________

 

3. Por que os objetivos são importantes no ensino?

________________________________________

 

4. Qual a diferença entre os objetivos gerais e específicos?

________________________________________

 

5. Qual destes objetivos é declarado corretamente?

 

Ao conclui esta lição o estudante:

 

Exemplo A: Conhecerá João 3.16.

Exemplo B: Recitará João 3.16.

 

O exemplo ________ está correto.

 

6. Qual é a meta final no ensino bíblico?

________________________________________

 

(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).

 

 

 

PARA ESTUDO ADICIONAL

 

1. Use o seguinte gráfico para selecionar os verbos para escrever os objetivos:

 

EXEMPLOS DE VERBOS

 

Se a sua meta é:

CONHECIMENTO Então use estes verbos

ENTENDIMENTO Então use estes verbos

HABILIDADE Então use estes verbos

 

 

 

 

 

Nomeei

Analise

Ajude

 

Reveja

Discrimine

Guie

 

Liste

Compare

Ensine

 

Declare

Compare

Planeje

 

Enumere

Interprete

Pesquise

 

Recite

Contraste

Aplique

 

Escreva

Classifique

Estude

 

Identifique

Selecione

Pratique

 

Memorize

Escolha

Use

 

Pesquise

Separe

Pratique

 

Dê conta de

Examine

Demonstre

 

Familiarize-se com

Discirna

Experimente

 

Descubra

Combine

Comunique

 

Descreva

Reproduza

Ajude a

 

Reconheça

Organize

Ore sobre

 

Rotule

Explique

Mostre

 

Esboce

Avalie

Organize

 

Cite

Localize

Desenvolva

 

Resuma

Discuta

Investigue

 

2. Escreva alguns objetivos específicos para uma lição que você planeja ensinar. Use a lista de verificação abaixo para avaliar os objetivos que você escreveu.

 

___ 1. Ele é escrito pelo que se refere à atuação do estudante? Diga o que você espera do estudante em lugar do que você fará?

___ 2. Pode ser notado? Você escreveu o objetivo pelo que se refere à conduta que você pode esperar do estudante?

___ 3. É específico? Ele descreve claramente e especificamente o que se espera do estudante?

___ 4. É individual? Há somente um resultado de aprendizagem por objetivo?

___ 5. É seqüencial? Relaciona-se aos objetivos que precedem ou seguem?

___ 6. É alcançável? Assegure-se que não é demasiado difícil para o estudante alcançar.

___ 7. É bíblico?

 

3. Usando o seguinte esboço para estudar os objetivos que Deus estabeleceu para os dons do ministério:

 

Efésios 4.11-16

 

 

E ELE MESMO CONSTITUIU

 

A.  AS VARIEDADES DE MINISTÉRIO: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e mestres.

 

B.  A TAREFA: A fim de capacitar aos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo.

 

1.  Resultados Desejados: Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo.

 

2.  Possíveis atitudes: para que não mais sejamos como meninos.

 

a.  Indesejáveis: agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina.

 

b.  Desejável: Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.


Capítulo Dez

 

PLANEJANDO A LIÇÃO

 

 

OBJETIVOS:

 

Ao concluir este capítulo você será capaz de:

 

n Identificar os fatores comuns a cada situação de ensino.

n Identificar partes de um plano básico de ensino.

n Resumir os passos para planejar uma lição.

n Planejar uma lição.

 

VERSÍCULO-CHAVE:

 

“A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia” (Provérbios 15.2).

 

“As palavras do sábio tornam o conhecimento atraente...” (Provérbios 15.2, NTLH).

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Você tem estudado a mensagem que Jesus ensinou. Você tem aprendido os métodos de ensino, como usar as ajudas didáticas, a análise de público, e como declarar objetivos. Você usará todas estas habilidades neste capítulo enquanto você planeja uma lição.

 

A SITUAÇÃO DE ENSINO

 

Quando você planeja uma lição, recorde que cada situação de ensino envolve os seguintes fatores comuns:

 

OS AGENTES DIVINOS:

 

O Pai, Filho, e o Espírito Santo são os agentes espirituais divinos por trás do ensino bíblico. O Espírito Santo é o poder que permite ao mestre ensinar e abrir a compreensão do estudante. (Reveja o Capítulo Dois).

 

O MESTRE:

 

O mestre é alguém que conhece a verdade a ser ensinada:

 

“Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas” (Marcos 6.34).

 

(Reveja os Capítulos Um e Dois, “Um Mestre Vindo da Parte de Deus”).

 

O ESTUDANTE:

 

Um estudante é um homem ou mulher fiel que atende com interesse às lições recebidas. O estudante aprende quando ele reage ao que ele vê, ouve, e entende:

 

“E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes” (Marcos 4.33).

 

O mestre deve fazer mais que ensinar os fatos bíblicos. Os fatos, por si só, não são importantes. O estudante deve entender e deve aplicar os fatos. Em Mateus 13, na parábola do semeador, a semente que caiu pelas margens do caminho foi arrebatada porque o ouvinte não entendeu (Mateus 13.19). Os estudantes devem entender o significado do que se ensina pelo que se refere a sua própria experiência pessoal. (Reveja o Capítulo Oito).

 

O IDIOMA:

 

O idioma em que é ensinado deve ser entendido pelo estudante ou então deve ser usado um tradutor. (Reveja o Capítulo Oito).

 

O AMBIENTE:

 

As pessoas aprendem melhor quando a lição se relaciona a seu ambiente. O que eles aprendem deve ser prático e deve aplicar-se aos problemas que eles enfrentam na vida. A mensagem deve atender às necessidades criadas por sua casa, trabalho, ou ambientes de ministério (Veja Capítulo Oito).

 

A LIÇÃO:

 

A lição a ser comunicada é a Palavra de Deus, a Bíblia. A Bíblia é o livro básico de instrução. Podem ser usados outros livros e materiais, porém a Palavra de Deus é a autoridade final. (Reveja os Capítulos Três e Quatro).

 

OS OBJETIVOS:

 

Cada lição deve relacionar-se aos objetivos espirituais gerais e específicos. (Reveja o Capítulo Nove).

 

OS MÉTODOS:

 

Cada lição é ensinada usando métodos. (Reveja os Capítulos Cinco e Seis).

 

UM EXEMPLO

 

Aqui está um exemplo de fatores de uma situação de ensino comum que usa João 4:

 

Os agentes divinos: Jesus falou a mensagem de Deus o Pai, revestido pelo Espírito Santo.

 

O Mestre: Jesus.

 

O Estudante: A Mulher Samaritana.

O Idioma: Jesus lhe falou em um idioma que ela poderia entender.

 

O Ambiente: O ambiente era o poço de Jacó. Jesus usou o ambiente para apresentar a lição.

 

A Lição: Deus é espírito e aqueles que o adoram devem adorar em espírito e em verdade. Jesus é a fonte de água viva.

 

Os Objetivos: Levar a mulher a compreender que sua necessidade real não era a água física, porém a água viva.

 

Os Métodos: Jesus usou um objeto comum [a água] como uma ajuda didática para chamar a atenção dela. Ele usou uma ocasião comum (tirar água do poço) como uma oportunidade para ensinar. Jesus usou os contrastes entre a água natural e a água viva. Ele usou a conversação, questões e fez referência à tradição. Ele usou o Antigo Testamento e a situação presente para ministrar às necessidades da mulher. Ele aplicou a lição à vida da mulher e exigiu uma resposta pessoal.

 

PLANEJANDO A LIÇÃO

 

Você está agora pronto para planejar uma lição. Siga estes passos:

 

PASSO UM - Prepare-se Espiritualmente:

 

Prepare seu coração:

 

“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR” (Provérbios 16.1).

 

Prepare sua mente:

 

“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tiago 1.5).

 

Ore para que Deus prepare os corações dos estudantes para receber a Palavra. Ore por você, para que Deus possa ungi-lo e permitir-lhe compartilhar Sua Palavra.

 

PASSO DOIS - Estude a Lição:

 

Leia o texto bíblico da lição. Leias as passagens que antecedem e precedem o texto e dão o pano de fundo da lição. Medite na passagem lentamente, pensativamente, repetindo a leitura.

 

Estude tudo o que a Bíblia diz sobre o assunto que você ensinará. Se você tem os materiais de pesquisa da Bíblia como uma concordância, livro de estudo de palavras, e comentários, use-os para uma pesquisa mais ampla:

 

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.2).

 

Enquanto você estuda, anote os pontos importantes e os pensamentos especiais que o Espírito Santo traz à sua mente. Você usará estas notas para desenvolver um esboço da lição.

 

PASSO TRÊS - Análise O Público:

 

Use as habilidades que você aprendeu no Capítulo Oito deste curso para analisar o público que você ensinará.

 

PASSO QUATRO - Estabeleça os Objetivos:

 

Usando as anotações que você fez e tendo presente sua análise do público, estabeleça objetivos para a lição. (Reveja o Capítulo Nove deste curso, “Declarando os Objetivos”).